Marcos Raimundo/HiperNoticias |
O superintendente da Polícia Federal de Mato Grosso, Cézar Augusto Martinez, aceitou investigar em conjunto com a Polícia Judiciária Civil o assassinato do jornalista Auro Ida, no entanto, defendeu a harmonia entre as instituições e descartou investigações paralelas.
O assunto foi discutido em uma reunião na tarde desta segunda-feira (25), na sede da Polícia Federal. Participaram o superintendente da PF, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cláudio Stábile, o ex-presidente da OAB, Ussiel Tavares e o presidente do Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor), Teo Meneses.
O superintendente da PF não quis falar com jornalistas, mas o presidente da OAB, Claudio Stábile repassou as informações. Stábile garantiu que o superintendente entraria em contato com secretário de Segurança Pública, Diógenes Curado, para acertar detalhes de como prosseguirão as investigações.
“O superintendente tentará ainda hoje o diálogo com o secretário Diógenes Curado, amanhã já será possível saber da resposta”, disse o presidente da OAB.
O presidente do Sindicato dos jornalistas, Téo Meneses, disse que reunião desta sexta-feira (25) foi para protocolar pedido de investigação pela Polícia Federal, já que o caso do jornalista Auro Ida trata-se de um atentado quanto a atividade profissional, e nestes casos, a Polícia Federal pode atuar.
“A morte do Auro Ida pode estar envolvida quanto a liberdade da imprensa, por isso a importância da PF fazer parte das investigações. Nosso receio é de que o caso não seja tratada de forma prioritária”, disse.
Téo apontou ainda que outras providências serão tomadas até que o caso seja solucionado e disse que reunião foi satisfatória. “A reunião hoje foi bastante produtiva. Amanhã teremos a resposta sobre a atuação da Polícia Federal”, concluiu.
Estiveram também presentes na reunião os delegados Edvaldo Waldemar Genova e Karen Cristina Dunder.
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