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Justiça Sábado, 02 de Julho de 2022, 14:11 - A | A

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Sábado, 02 de Julho de 2022, 14h:11 - A | A

CRIME POR AMBIÇÃO

Ex-esposa vai a júri popular por morte de sargento militar em Mato Grosso

Amante, sogra e esposa se uniram para cometer homicídio mirando patrimônio

RAFAEL COSTA
Da Redação

O juiz da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, Flávio Miraglia Fernandes, pronunciou, na quinta-feira (30), Tatiane Borralho de Oliveira Silva, Cleyton Cosme de Figueiredo Almeida e Ana Lopes Borralho Filha de Oliveira, pela suspeita de participação no homicídio de Noel Marques da Silva, sargento da reserva da Polícia Militar.

Por isso, todos serão levados a julgamento em júri popular pelo crime ocorrido no dia 22 de agosto de 2020, motivado pelo desejo dos autores de se apropriarem do patrimônio da vítima.

O magistrado ainda negou revogar a prisão preventiva e tampouco substitui-la por medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica da ré Tatiane Borralho de Oliveira Silva, por considerá-la de alta periculosidade.

Ela era esposa da vítima e, durante a fase de instrução processual, é suspeita de ter ameaçado uma das testemunhas por conta de confissões perante o Judiciário.

Também foi mantida a prisão do réu Cleyton Gosme de Figueiredo Lima por conta do alto índice de periculosidade revelado pelos diversos antecedentes criminais e ainda estaria disposto a matar a também ré Tatiane Borralho.

“Registro que os informes colhidos ao longo do deste feito processual pontuam que este pronunciado estaria colhendo elementos a fim de executar a Tatiane Borralho, também pronunciada, sendo ainda apontado como executor do filho da vítima, além dos informes apontarem ligação estreita deste com facção criminosa”, diz um dos trechos da decisão.

EXECUÇÃO DO CRIME

De acordo com a denúncia, Tatiane Borralho de Oliveira Silva era casada com a vítima há aproximadamente 10 anos. 

Na semana anterior ao crime, o PM havia deixado a sua casa para morar com o irmão, em razão dos problemas conjugais.

Segundo o MPMT, para se apropriar da totalidade dos bens e ainda ficar com a pensão do policial, Tatiane ofereceu recompensa a Cleyton, com quem já havia mantido um relacionamento extraconjugal, para que matasse a vítima.

O MPMT afirma ainda que conversas extraídas do aparelho celular da denunciada revelaram que a sua mãe, Ana Lopes Borralho Filha de Oliveira, instigou-a para que contratasse alguém para matar o genro.

Os três denunciados estão presos e devem responder por homicídio com as qualificadoras motivo torpe, utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima e mediante promessa de recompensa, no caso específico do autor dos disparos.

Consta na denúncia que, na noite do crime, a vítima chegou à residência pertencente a seu irmão e, ao descer de seu carro para abrir o portão da casa, foi surpreendida por Cleyton e uma terceira pessoa ainda não identificada, que já a aguardavam. Ele foi morto a tiros.

FILHO ASSASSINADO

No dia 24 de março de 2021, Noel Marques da Silva Júnior, filho do Policial Militar vítima do homicídio, também foi assassinado a tiros por Cleyton, com auxílio de Paulo Cesar de Oliveira e Cleomar Benedito Marcos Neto.

Segundo apurado, em outra ação penal, Noel Júnior havia testemunhado no inquérito que apurou o crime cometido contra o seu pai e cobrava o esclarecimento dos fatos, o que motivou Cleyton e comparsas a planejar a execução da sua morte.

Na mesma ocasião também tentaram matar a testemunha Ariane Figueiredo Souza, mulher de Noel Júnior.

Em depoimento prestado à Polícia, segundo o MPMT, Cleyton afirmou que também planejava matar Tatiane, já que não teria recebido a recompensa pelo crime cometido contra o PM. O crime só não teria sido consumado porque ele foi preso antes.

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