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AgroHiper Terça-feira, 15 de Fevereiro de 2022, 16:55 - A | A

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Terça-feira, 15 de Fevereiro de 2022, 16h:55 - A | A

ESCASSEZ DE GLIFOSATO

Aprosoja cobra flexibilização de registro de defensivos em nota de repúdio à Bayer

Multinacional explicou, em nota, que um fornecedor de uma matéria-prima necessária para a produção do glifosato sofreu uma falha mecânica, o que pode causar impactos na produção global do produto

Da Redação

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) repudiou posicionamento da gigante da indústria química, a alemã Bayer, acerca do comprometimento na produção do glifosato. O defensivo agrícola é um dos principais inumos da agricultura baseada em plantio direto no Brasil e pode ter a produção global comprometida, segundo a fabricante. 

“Essa situação ilustra bem a importância do PL 6299, de racionalização dos registros de defensivos. Estamos em uma posição muito perigosa de dependência externa de fornecedores de insumos para a produção de alimentos, além de uma notória concentração interna. É uma questão de segurança alimentar e, nesse sentido, contaremos com o apoio da ministra Teresa Cristina para avaliarmos as ações cabíveis”, ponderou Fernando Cadore, presidente da Aprosoja. 

A Bayer explicou, em nota, que um fornecedor de uma matéria-prima necessária para a produção do glifosato sofreu uma falha mecânica, o que pode causar impactos na produção global do produto. "Para o mercado brasileiro, a Bayer está trabalhando para reduzir ao máximo possíveis impactos no fornecimento dos produtos da marca Roundup", disse trecho.

Para a Aprosoja, contudo, a explicação foi superficial, "dada à importância do tema para a produção de alimentos, além do prazo previsto para solução do impasse – três meses". A entidade também ressaltou que o Judiciário brasileiro não reconhece situações adversas inerentes à atividade fim como argumento válido para a invocação de força maior nas relações contratuais. 

"A partir dessa conduta, é natural questionar se a empresa estaria inaugurando um novo conceito de caso fortuito ou de força maior, o qual possa ser igualmente alegado por produtores que não consigam adimplir com seus contratos por problemas climáticos ou quebras de maquinários", questionou. 

 OUTRO LADO

A empresa enviou nota se manifestando sobre a situação. Leia o texto na íntegra.

O mercado de produtos químicos agrícolas em todo o mundo está vivenciando um cenário historicamente desafiador devido à complexidade nos fluxos comerciais globais, à pandemia e a eventos climáticos extremos – incluindo o furacão Ida, nos EUA, em outubro de 2021 – que continuam a pressionar a oferta de produtos.

Em todas essas situações, a Bayer tem trabalhado com seus clientes em todo o mundo para ajudar a gerenciar suprimentos e melhor atender às suas necessidades.

Recentemente, um fornecedor de uma matéria-prima necessária para produzir glifosato sofreu uma falha mecânica que poderá causar impactos em nossa produção global do ingrediente ativo para a fabricação de glifosato. Para o mercado brasileiro, a Bayer está trabalhando para reduzir ao máximo possíveis impactos no fornecimento dos produtos da marca Roundup.

Reforçamos que continuaremos a trabalhar diligentemente com nossos clientes para atender às suas necessidades e ajudá-los a ter uma temporada de sucesso.

 

 

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