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Cidades Domingo, 11 de Outubro de 2020, 08:00 - A | A

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"O PREÇO DA VAIDADE"

Mulheres relatam sobre explante de silicone e especialista faz alerta

WELLYNGTON SOUZA

Muitas pacientes, em sua maioria mulheres, recorrem a cirurgia plástica para implantação de prótese como alternativa de dar aquela "mexidinha" no corpo para melhorar a autoestima. No entanto, o procedimento pode trazer alguns riscos à saúde. O explante (retirada) de prótese mamária é um assunto que vem ganhando maior proporção na internet nos últimos tempos devido à 'doença do silicone'. 

Divulgação

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 Larissa de Almeida passou pelo processo de explantação 

No Instagram, o perfil @explantedesilicone alcançou no último dia 9 de outubro, 110 mil seguidores. A página relata experiência de mulheres que fizeram o procedimento cirúrgico de remoção ou até mesmo para aquelas que buscam mais informações sobre o procedimento de implante. 

A empreendedora e uma das criadoras do perfil, Larissa de Almeida, relatou ao Hipernotícias, que começou a passar por uma série de problemas de saúde, mas que no início não imaginava que poderia ser em decorrência das próteses. Após um ano e meio da cirurgia, a ideia era até trocar a prótese para tentar se acostumar, mas ela optou em fazer a explantação.

"Eu criei o perfil em dezembro de 2018 depois que descobri sobre a doença do silicone e os problemas que ele acarretava. Comecei a sentir fadiga crônica, tontura, problemas oculares, enfim, esses eram só os primeiros sintomas. Chegou em um momento que eu não conseguia dormir direito ou abraças as pessoas de tão dolorido que estava”, disse.

Larissa conta que escolheu colocar silicone por uma questão de se sentir mais a vontade com o próprio corpo, mas hoje a experiência é outra. Após a retirada, em fevereiro de 2019, ela diz que recuperou a saúde de volta. "De lá para cá, muito mudou nesse cenário e milhares de mulheres estão tendo maior consciência e conhecimento sobre o assunto". 

Assim como Larissa, Paula Gorens também passou pelo processo de explantação. Ela ficou 8 anos com as próteses, mas nos últimos dois anos passou a ter problemas de saúde. Em agosto de 2020, ela retirou as protéses e classificou como um alívio desde então. “Mesmo com tudo isso não está sendo fácil psicologicamente tirar as próteses, me reconhecer nesse novo processo. Ao acordar da cirurgia me senti mais leve. Me senti aliviada. Me senti eu mesma e o corpo que eu quero amar e me orgulhar”, explicou. 

Procura por implante ainda é grande e especialista desmitifica 'doença do silicone'

O Brasil é um dos países que mais realizam implante de silicone. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) são realizadas em média 250 mil cirurgias anualmente. A colocação de prótese de silicone corresponde a 20% das cirurgias plásticas no país, como explica o cirurgião plástico da Angiodermoplastic em Cuiabá, Benedito Figueiredo Júnior.

Divulgação

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 Dr Benedito Figueiredo desmitifica 'doença do silicone'

Por outro lado, ele explica que a Síndrome de Asia é uma doença autoimune induzida por adjuvantes e que não necessariamente estaria relacionada sobre o uso da prótese mamária, mas sim ao uso de alumínio, alguns fragmentos de material biológico que são usados em vacinas, alguns hormônios ou alguma substância lisogenias ao corpo.

“É uma doença que está mais relacionada com uma doença autoimune induzida por substâncias químicas do que propriamente ao uso do silicone. É apenas um dos fatores que pode provocar a síndrome, mas não conseguiram provar”, esclareceu à reportagem.

Conforme Figueiredo, com as novas tecnologias, os procedimentos cirúrgicos de silicone são bem seguros, no entanto alerta para riscos. Para o especialista, é fundamental tirar todas as dúvidas de tamanho, peso, simetria, exames pré-operatórios, o procedimento cirúrgico e o pós-cirúrgico. 

“De qualquer forma se você tem interesse em colocar a prótese de silicone o primeiro passo é consultar um cirurgião plástico habilitado para que o sonho não vire pesadelo. Tenha certeza do tamanho que quer colocar para depois não se arrepender e ter que fazer uma nova cirurgia para reduzir, aumentar ou ainda retirar (explante)”, orienta.

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