Embora os desafios fiscais de longo prazo sejam consideráveis, disse Swagen, "os EUA não enfrentam uma crise fiscal imediata". Em comunicado que acompanha as novas projeções, ele comentou que a dívida é gerenciável por ora e que a política fiscal poderia ser usada para tratar de prioridades nacionais, se o Congresso assim decidir.
As projeções divulgadas nesta segunda-feira são uma extensão das previsões do CBO divulgadas ao longo do verão local, mostrando que a dívida em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) caminha para atingir 100% no próximo ano e estará em 108,9% do PIB até o fim da próxima década, no nível mais alto desde a Segunda Guerra.
A dívida em relação ao PIB atingirá 195% até 2050, projeta o CBO. O aumento no endividamento previsto é em grande medida fruto do aumento dos gastos federais para combater a pandemia, após anos de elevação nos custos com juros sobre a dívida federal e maiores gastos em programas de seguridade social. A agência também espera crescimento menor ao longo das próximas décadas, conforme os EUA enfrentam os efeitos da pandemia.
O CBO espera agora crescimento médio anual do PIB entre 2020 e 2050 de 1,6%, quase um quarto de ponto porcentual menor do que o esperado no ano passado, e abaixo da média de 2,5% vista entre 1990 e 2019.
O crescente déficit orçamentário do país está no centro de um debate sobre o quanto a mais é necessário gastar para apoiar a recuperação da pandemia, que levou os EUA a uma recessão em fevereiro. Os democratas desejam mais um pacote abrangente de ajuda, segundo eles essencial para evitar uma recuperação lenta, enquanto os republicanos não querem elevar muito o endividamento, com gastos mais direcionados. Fonte: Dow Jones Newswires.
(Com Agência Estado)
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