Bittencourt explicou que a decisão de afastar Celso Barros da vice-presidência se deu porque ele expôs para os torcedores e imprensa a guerra interna que o clube vive. O estopim foi há cerca de 15 dias, quando o dirigente revelou que era a favor da demissão de Marcão, que havia sido efetivado depois da demissão de Oswaldo de Oliveira.
"O que eu informei é que até o final do campeonato esse afastamento seguirá. No final do ano, a gente conversa. Ele é vice-presidente eleito, isso é indiscutível. Dei as atribuições de vice de futebol, mas a partir de hoje (quinta-feira) estou assumindo. Serei também vice de futebol nessas últimas cinco rodadas. No final do ano, teremos uma conversa para saber como vai ser", disse Bittencourt.
Sobre Marcão, auxiliar do Fluminense desde 2014, o presidente assegurou que nada mudará até o final da temporada. "Estou afirmando para vocês que ele vai até o final. Já disse para ele. E o motivo é a avaliação criteriosa que fazemos dentro do departamento. O resto é querer tumultuar o ambiente, que treinador foi oferecido, procuramos... Eu não trabalho para fora, trabalho para dentro" afirmou.
"A gente escolher um cristo, seja o Marcão ou outro, seria uma injustiça. É um conjunto de fatores. O resultado se traduz por esse conjunto de fatores. Ele é o nosso técnico e será até o final do campeonato", acrescentou o presidente.
O Fluminense é o primeiro clube dentro da zona de rebaixamento com 35 pontos e vive uma situação delicada no Brasileirão. Mas está apenas um ponto atrás de Cruzeiro e Ceará, ambos fora da degola. Nesta segunda-feira, o time tem confronto decisivo contra o CSA, em Maceió.
(Com Agência Estado)
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