O time catariano cobrava 5 milhões de euros (cerca de R$ 31 milhões na cotação atual) como compensação financeira, por se sentir lesado pelo treinador português. Para encerrar a ação, a diretoria palmeirense propôs mudanças nos termos do contrato do meia-atacante Giovani, vendido ao Al-Sadd em junho de 2023.
O Palmeiras detém 50% dos direitos econômicos do jogador de 21 anos e, segundo cláusula contratual, o clube do Catar teria obrigação de comprar uma nova fatia de 25% do atleta, em caso de cumprimento de metas esportivas.
No acordo para retirar a ação contra Abel, os dois clubes concordaram em derrubar essa cláusula. Com isso, o Al-Sadd não é mais forçado a tirar dinheiro de seus cofres para comprar os 25% e o clube brasileiro mantém os seus 50%.
O PRÉ-CONTRATO DE ABEL
O contrato entre Abel e o time catariano teria sido assinado em 15 de novembro de 2023, quando o Brasileirão estava paralisado por causa da Data Fifa, e determinava que o treinador assumisse a equipe do Oriente Médio em 27 de dezembro, período em que o time alviverde estava de férias. À época, o estafe do português desconversou sobre qualquer tipo de negociação com o Al-Sadd.
Em novembro de 2023, o jornal português Sport informou que Abel Ferreira tinha conversas adiantadas para assumir o Al-Sadd. O plano do clube seria transformar o treinador no mais bem pago do planeta.
A única vez que o técnico palmeirense tratou do tema foi em maio de 2024, após empate com o Botafogo-SP pela Copa do Brasil, em Ribeirão Preto. "Vamos ver, não falo mais sobre o assunto. Só há uma verdade, vocês têm de escolher o que querem dizer. Só há uma verdade e uma certeza. Só isso", disse na ocasião.
(Com Agência Estado)
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