No áudio divulgado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o VAR, comandado por Daniel Nobre Bins, entendeu que o lance seria passível de expulsão, já que Gómez não recolhe a perna após cortar a bola e, portanto, resultou em um contato de alta intensidade sobre Wanderson. O jogador do Cruzeiro precisou ser substituído aos 16 minutos do primeiro tempo, após o lance.
"Ele (Gómez) mantém a perna. Toca a bola e poderia evitar o contato e mantém a perna estendida. A intensidade é alta. Eu recomendo revisão para possível cartão vermelho. No nosso entendimento, o Gustavo Gómez tira a bola, não recolhe a perna e continua no movimento. Ele atinge a canela do jogador adversário com intensidade alta", analisou o árbitro de vídeo.
No monitor, Klein teve outro entendimento e optou por aplicar o cartão amarelo para o capitão palmeirense no lance. "Vou voltar (a partida) com cartão amarelo. O jogador (Gómez) chuta a bola e não tem tempo de tirar o pé. Tiro livre indireto e cartão amarelo", afirmou o árbitro da partida.
O episódio gerou revolta dos cruzeirenses, que ainda tiveram a expulsão do zagueiro Fabrício Bruno no segundo tempo do empate sem gols com o Palmeiras. Técnico do Cruzeiro, Leonardo Jardim chegou à entrevista coletiva no Allianz Parque com semblante fechado e visivelmente irritado.
Com o empate, o Palmeiras se mantém na liderança do Brasileirão, com um ponto de vantagem sobre o Flamengo (62 a 61). O Cruzeiro corre por fora, na terceira posição, com 57, mas com uma partida a mais em relação aos líderes. Na próxima rodada, os palmeirenses vão a Caxias do Sul para enfrentar o Juventude, que luta contra o rebaixamento. Os mineiros recebem o Vitória.
(Com Agência Estado)
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