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Esportes Sexta-feira, 24 de Outubro de 2025, 16:30 - A | A

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Sexta-feira, 24 de Outubro de 2025, 16h:30 - A | A

Maria Clara Pacheco recoloca Brasil no topo do taekwondo 20 anos depois: 'Objetivo do ano'

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

A brasileira Maria Clara Pacheco colocou o País no topo do taekwondo com o título mundial conquistado na manhã desta sexta-feira, em Wuxi, na China. Aos 22 anos, ela superou a sul-coreana campeã olímpica Yu-Jin Kim e levou o segundo ouro do Brasil. O primeiro havia sido em 2005, com Natália Falavigna.

A paulista de São Vicente é a número 1 do mundo na categoria -57kg, o que a permitiu entrar na fase de 32 avos no Mundial. Na primeira luta, ela enfrentou a portuguesa Leonor Correia, com vitória por 2 rounds a 0, ambos por 13/0.

A adversária das oitavas de final foi a espanhola Laura Rodriguez Marquina, em um confronto mais disputado. No primeiro round, a europeia levou a melhor (6/ 5), mas Maria Clara se recuperou bem e virou para 2 a 1, com parciais de 10/5 e 5/2. Pelas quartas, mais uma vitória sem sustos contra a norte-americana Faith Dillon, por 2 a 0 (8/5 e 8/8). A brasileira emplacou mais uma ótima luta para conquistar a vaga na final, sobre a chinesa Zongshi Luo, campeã mundial em 2022, por 2 a 0 (4/2 e 10/3).

A decisão reeditou a final do Grand Prix de Muju, que a brasileira conquistou em agosto deste ano. Foi a sul-coreana Yu-Jin Kim quem Maria Clara ultrapassou para chegar ao topo do ranking mundial. A luta desta sexta-feira foi vencida por 2 rounds a 0.

Maria Clara venceu o primeiro round com mais tranquilidade, mas a disputa ficou acirrada no segundo. A brasileira concedeu quatro gam-jeom (penalidades por infrações), e Kim teve dois chutes na cabeça concedidos na revisão de vídeo. Ainda assim, o título veio com nova vitória no round, com parcial de 12/10.

"É uma emoção que eu não consigo explicar, é a primeira vez que eu ganho um título tão importante e era realmente o objetivo do ano. Estou muito feliz, agradeço a todos que estavam na torcida. E mando um abraço especial para a minha mãe, para o meu pai, dedicar essa vitória para o meu treinador que está aqui e tornou tudo possível e agradecer grandemente à CBTKD e ao Time Brasil por todo o suporte que eles me deram durante esse ano e nos últimos anos para que esse ciclo seja o melhor possível", disse Maria Clara.

Em 2005, Natália Falavigna foi quem colocou o Brasil no topo da modalidade pela primeira vez, com o título mundial. Três anos depois, ela conquistou a medalha de bronze em Pequim-2008.

"A Maria é uma atleta que, há algum tempo, já nos desperta essa atenção. Principalmente neste ano, ela deu um salto de performance incrível. Foi um ano muito bom, em que ela ganhou tudo o que disputou", avaliou Falavigna, que é gestora esportiva do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Maria Clara compete em nível adulto há apenas dois anos. Ela começou em 2023, quando conquistou o bronze no Mundial de Baku. Meses depois, veio a prata nos Jogos Pan-Americanos de Santiago. Em 2024, ela chegou às quartas de final dos Jogos Olímpicos de Paris.

Em junho de 2025, Maria Clara foi campeã do Grand Prix de Charlotte, nos Estados Unidos, dois meses antes da vitória sobre Yu-Jin Kim no Grand Prix de Baku. Em julho, já havia conquistado o ouro nos Jogos Mundiais Universitários, na Alemanha.

MAIS BRASILEIROS NO MUNDIAL DE TAEKWONDO NA CHINA
Esta sexta-feira também foi dia das lutas da categoria acima de 87kg no masculino. O brasileiro na disputa foi Pedro Arthur Alves, que estreou nos 64 avos de final com vitória sobre o egípcio Abdullah Essam Mohiuddin, por 2 a 1, mas acabou se despedindo do campeonato na rodada seguinte, com derrota para o indiano Shiva Singh, por 2 a 0.

A disputa do Mundial de Wuxi vai até o dia 30 de outubro, com mais 14 brasileiros no páreo. Na seleção brasileira que está na China, há outros quatro medalhistas em mundiais: os vice-campeões Netinho, prata em Guadalajara (2022), e Icaro Miguel, prata em Manchester (2019), além de Paulo Ricardo Melo e Milena Titoneli, que faturaram um bronze cada, em Manchester (2019) e Guadalajara (2022), respectivamente.

(Com Agência Estado)

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