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| José Aldo (esq) defende o cinturão dos pesos médios no duelo contra o americano Shadow |
A coletiva de imprensa do UFC 142, no Rio de Janeiro, começou de maneira diferente. O presidente da organização, Dana White, se atrasou e perdeu o voo para o Brasil, deixando o evento a cargo do gerente de desenvolvimento internacional do Ultimate, Marshall Zelaznik. E a sequência não ficou por menos. Boa parte das perguntas se concentrou no duelo entre Flamengo e Vasco, representados por José Aldo e Chad Mendes, respectivamente.
O brasileiro, que defende o cinturão peso-pena do UFC, assinou recentemente contrato de patrocínio com o Flamengo. Enquanto isso, Mendes posou para foto com camisa de uma torcida organizada do Vasco, time do seu treinador Fábio "Pateta", e admitiu que pretende levar a bandeira do clube ao octógono. Para Aldo, no entanto, a rivalidade estadual não deve ser levada adiante.
''Não quero que tenha problema. Para mim não tem problema nenhum, pode aparecer com qualquer torcida. É Brasil contra Estados Unidos. Não é Flamengo lutando contra o Vasco. É apenas uma brincadeira interna nossa. Ele (Mendes) colocou (a camisa) através do treinador dele, que é Vasco. Mas tem que deixar bem claro para os torcedores que isso não tem nada a ver. Conto com a torcida de todos os vascaínos’’.
Vitor Belfort, que vai encarar o americano Anthony Johnson no co-evento principal, fez coro ao amigo, a quem chamou carinhosamente de ninja, e afirmou que futebol e MMA são coisas bem diferentes: ‘’É muito delicado a gente falar de um esporte no qual já tiveram mortes nas torcidas. No campo todos os atletas são amigos, é a parte educativa. No Japão, as torcidas são mais pacíficas. O UFC tem muito para ensinar aos torcedores, principalmente no futebol. Os clubes estão vendo a oportunidade de se associar a atletas, criar CTs. Mas uma coisa é o UFC, outra é futebol. É a boa oportunidade de o vascaíno torcer para o flamenguista. O José Aldo não é o Flamengo. É o Brasil, o Dedé Pederneiras, a família dele. O jogador de futebol é filhinho da mamãe, tem tudo no clube, não sabe a dificuldade que a gente teve para montar equipe, chegar aqui, desbravar os preconceitos no caminho. É importante educar o povo. A gente tem respeito um pelo outro. No octógono não temos barreiras, mas existe um respeito grandioso entre os atletas. Esse respeito tem que ser compreendido.Se o Flamengo entrar, tem que pensar que torcida organizada não existe, a torcida é pelo brasileiro’’.
Por outro lado, Belfort, que também é torcedor do Flamengo, não deixou de fazer sua provocação ao Vasco: ‘’Nunca vi os flamenguistas ou vascaínos deixarem de torcer porque o time está perdendo. Principalmente os vascaínos, que são sempre vice’’.
Outra questão importante levantada na coletiva foi em relação ao horário das lutas, considerado tarde aqui no Brasil. O combate de José Aldo, por exemplo, deve começar mais de 3h da madrugada (horário de Brasília). Marshall Zelaznik garantiu que isso não será um problema: ‘’Com relação ao tempo de início das lutas, posso falar pelas 12 vezes em que vim ao Brasil: não temos preocupação em relação aos fãs brasileiros. Eles vão estar acordados com certeza’’.
José Aldo defende o cinturão peso-pena contra o americano Chad Mendes na luta principal do UFC 142, no próximo dia 14, no Rio de Janeiro. A TV Globo transmite ao vivo. O evento contará ainda com o duelo entre Vitor Belfort e o também americano Anthony Johnson, pelos pesos-médios.
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