Inicialmente, os promotores fixaram uma fiança de cerca de R$ 53,8 milhões (US$ 10 milhões), baseada no salário anual do jogador, cerca de R$ 107,6 milhões (US$ 20 milhões), ganhos acumulados em US$ 130 milhões (R$ 700 milhões) e a posse de outros bens e propriedades valiosas. No entanto, o juiz não atendeu ao pedido e aceitou a casa de Rozier como garantia.
Além de entregar o passaporte, o juiz também ordenou que Rozier está proibido de se envolver com qualquer tipo de aposta até o julgamento, marcada para dezembro, no Brooklyn, em Nova York.
Rozier é suspeito de fornecer informações valiosas de bastidores da liga para favorecer apostadores. Segundo investigação do FBI, casas de apostas de vários estados norte-americanos sinalizaram interesse suspeito nas estatísticas de Rozier antes do jogo entre Charlotte Hornets, clube que ele defendia à época, e New Orleans Pelicans, em 23 de março de 2023.
Ainda de acordo com a investigação, uma única pessoa fez 30 apostas em um intervalo de 46 minutos relacionadas ao desempenho de Rozier nesta partida em questão. Porém, o jogador precisou deixar a quadra contra o New Orleans Pelicans após dez minutos, alegando uma lesão no pé. Com isso, o apostador teve um retorno positivo de cerca de R$ 74 mil (US$ 13.759).
A NBA também já havia investigado Rozier, mas não conseguiu determinar que o atleta seria culpado pelo envolvimento no esquema ilegal de apostas. Ao todo, o FBI identificou sete partidas suspeitas, entre 2023 e 2024, que contaram com o envolvimento do ala.
Além de Rozier, o técnico do Portland Trail Blazers, Chauncey Billups, e o ex-jogador do Cleveland Cavaliers, Damon Jones, também foram detidos na quinta. Billups é suspeito de envolvimento em fraudes em partidas de pôquer que contavam com a participação da máfia, enquanto Damon Jones teria atuado em ambos os esquemas.
Em comunicado oficial, a NBA decidiu afastar Rozier e Billups de seus times e afirmou que vai continuar cooperando com as autoridades.
(Com Agência Estado)
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