Havia a expectativa de o carioca chegar pelo menos à terceira rodada da competição, como aconteceu nos Masters 1000 de Cincinnati e Miami, mas o atleta admitiu que o cansaço foi determinante para queda na França.
"Da semana passada para cá muita coisa mudou. Ganhar um troféu é muito desgastante, mas é o privilégio que temos de vencer um torneio e depois jogar outro maior ainda. Eu estava mais cansado, mas lutei a cada ponto. Consegui dar uma reviravolta no primeiro set, mas fui mal no terceiro e mérito dele (Khachanov) porque continuou consistente no saque", explicou. "No final, isso é o tênis. Você ganhou e depois já está em outro país."
Apesar do esgotamento, João Fonseca garantiu que não sentiu dores no duelo desta quarta, diferentemente da primeira rodada, quando reclamou de incômodos na região lombar e na perna esquerda na vitória por 2 a 1 sobre o canadense Denis Shapovalov. "Os jogadores vão sentir desconfortos e temos de lidar com isso", ponderou.
O título na Suíça garantiu a João Fonseca a 28ª posição no ranking da ATP, sua melhor colocação na carreira. Um dos objetivos do brasileiro é fechar o ano entre os 32 melhores para ser cabeça-de-chave no Australian Open, Grand Slam que tradicionalmente abre o circuito profissional, em janeiro.
O carioca avaliou positivamente o seu desempenho na temporada. "Melhorei muito no aspecto técnico, mas evoluí principalmente no mental e físico nessa temporada. Desde o começo do ano para cá é um novo João, muito mais maduro e entendendo melhor a forma de jogar tênis em alto nível, em quais momentos ser mais sólido, fazer o adversário jogar e as bolas que gosto de fazer."
João Fonseca volta a quadra na próxima semana para disputar o ATP 250 de Atenas, na Grécia. O chaveamento ainda não foi definido.
(Com Agência Estado)
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