"Nos meus estudos de pênaltis, preferi nem olhar os pênaltis do Gabriel. É um cara que conheço há muitos anos, treinamos juntos desde 2019. Ele chegou no Flamengo, eu já estava, e a gente sempre treinou junto. Ele deve saber disso, mas se tem um cara que já defendeu pênalti dele no treino sou eu. Por isso, preferi nem olhar os vídeo e fui no meu feeling, fui no que acreditei que fosse dar certo", afirmou.
"Vim com uma estratégia para defender o pênalti dele e mudei a estratégia, deu certo. É um grande jogador, um amigo que eu tenho no futebol. É uma cara que eu respeito muito, mas eu estou ali para defender minha camisa e hoje eu fui feliz. Estou feliz não só por ter defendido o dele, mas o segundo também", concluiu.
Cheio de confiança, Hugo verbalizou aos companheiros, ao fim da derrota por 2 a 1 no tempo regulamentar, que defenderia dois pênaltis. As palavras de confiança foram reveladas por Matheus Bidu, durante passagem pela zona mista, e confirmadas pelo goleiro e grande herói da noite.
"Eu não queria que fosse dessa forma. Fizemos um bom jogo, o segundo tempo principalmente. Criamos oportunidades, colocamos bola na trave, mas Deus quis que fosse dessa forma Quando acaba o jogo, em uma conversa com o Lucas (Silvestre, filho de Dorival Júnior), nosso auxiliar, ele fala: cara tem momentos que a gente precisa de você e você é um cara que aparece nesses momentos. Se for para pênalti chama a responsabilidade que isso vai dar confiança ao grupo", contou.
"Eu falei para ele: pode deixar comigo. Cheguei na roda quando acaba o jogo e falei: rapaziada, vão lá e façam os pênaltis, que eu vou pegar dois. Costumo dizer que isso não é soberba. Pode ser um pouco de autoconfiança, mas profetizei sobre minha própria vida. Joguei para Deus: minha vontade é essa", concluiu.
Depois de defender o pênalti de Gabigol, Hugo defendeu também a cobrança de Walace, antes de Bidon converter o último pênalti corintiano e garantir a classificação à final. Antes de tudo isso, na primeira cobrança do Corinthians, Yuri Alberto parou em Cássio, ídolo alvinegro que hoje defende o Cruzeiro.
"Não tive nenhum tipo de conversa com ele. A gente só se abraçou antes dos pênaltis e no final. Ele me parabenizou e eu também parabenizei a ele", disse Hugo sobre enfrentar Cássio num contexto como o desse domingo. "É um cara que eu tenho um carinho, um respeito enorme por tudo que ele conquistou com a camisa que hoje eu visto. Estou em um lugar que eternamente vai ser dele. Eu só quero construir minha história, sem me comparar a ninguém."
(Com Agência Estado)
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