A dívida alvinegra, que era de R$ 2,5 bilhões ao final de 2024, subiu para R$ 2,6 bilhões, dos quais R$ 675,2 milhões são referentes ao que se deve à Caixa Econômica Federal pela Neo Química Arena.
Foram registradas variações em relação ao orçamento traçado para a metade deste ano. Em receitas liquidas, esperava-se R$ 381,284 milhões, mas o alcançado foi de R$ 380,031 milhões. As despesas, orçadas em R$ 329,315 milhões, foram fechadas em R$ 424,872 milhões nos seis primeiros meses do ano.
No item despesas, está incluso o gasto com pessoal, grupo ao qual pertencem o jogadores e demais funcionários. Previsto em R$ 219,195 milhões no orçamento, o valor para arcar com esses vencimentos foi de R$ 298,615 milhões.
Em alguns pontos, o orçamento foi cumprido e até superado. É o caso do saldo líquido da negociação de atletas, fechado em R$ 73,659 milhões ao fim de junho, para o quando o estimado era de R$ 66,427 milhões.
Até nesse aspecto, contudo, o clube sofreu forte baque, já que fatias de jogadores foram vendidas sem comunicação e impediram o recebimento de receitas que seriam importantes. Um desses casos foi o do atacante Pedro, negociado em 2023 com o Zenit pelo diretoria corintiana, que manteve 30% dos direitos econômicos do atleta.
Em agosto deste ano, quando Pedro foi vendido por R$ 66,6 milhões ao Al-Ittihad, da Arábia Saudita, houve grande expectativa sobre a fatia que seria abocanhada. Veio à tona, contudo, que Augusto Melo vendeu os 30% ao clube russo por causa de uma dívida com a Elenko Sports, empresa que administra a carreira do atacante.
Endividado, o Corinthians sofre as consequências da crise financeira no âmbito esportivo. O maior reflexo disso é o transfer ban imposto pela Fifa em razão da dívida de R$ 33 milhões com o Santos Laguna pela compra do zagueiro Félix Torres.
Com os juros, o valor já está na casa dos R$ 40 milhões. Negociações são travadas com o clube mexicano, que recusou propostas como o pagamento de 75% à vista e o restante parcelado.
O presidente Osmar Stábile trabalha em diversas frentes para tentar amenizar os problemas de fluxo de caixa do clube. Um de seus principais objetivos é negociar os naming rights da Neo Química Arena por um valor três vezes maior que o atual acordo com a Hypera Pharma. O contrato, assinado em 2020, firmou o aporte em aproximadamente R$ 300 milhões até 2040, data do fim do vínculo.
No dia 1º de setembro, quando a parceria completou cinco anos, a multa para rescisão caiu para R$ 50 milhões, conforme previsto no contrato. No momento, o clube conversa com quatro empresas interessadas, entre elas a própria Hypera Pharma e uma casa de apostas.
(Com Agência Estado)
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