Segunda-feira, 16 de Setembro de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,57
euro R$ 6,17
libra R$ 6,17

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,57
euro R$ 6,17
libra R$ 6,17

Esportes Domingo, 21 de Agosto de 2016, 14:12 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Domingo, 21 de Agosto de 2016, 14h:12 - A | A

IMPECÁVEL

Bernardinho troca broncas por estilo "light" e leva o 2º ouro da carreira

UOL

Bernardinho é, pela segunda vez na carreira, campeão olímpico. A vitória da seleção brasileira sobre a Itália neste domingo, no Maracanãzinho, rendeu ao treinador sua sétima conquista nos Jogos, só que a vitória não veio como as outras. No comando de uma geração jovem e pressionada pelos maus resultados, ele se adaptou, trocou broncas e socos no ar por um estilo mais light e foi premiado por isso.

 

A mudança foi visível. Quem se acostumou a ver Bernardinho fazendo caretas, aos berros e quase rasgando a própria camisa à beira da quadra deve ter estranhado. A posição padrão do técnico na final foi contemplativa, com uma mão no queixo ou os dois braços para trás, gesticulando menos e maneirando nas broncas.

 

No primeiro set, quando uma bola duvidosa foi marcada a favor da Itália, os brasileiros correram na direção do juiz para reclamar. Bernardinho pediu o desafio quase sem se mexer, pedindo calma para os atletas. Quando Lipe se precipitou ao passar uma bola de manchete na segunda parcial, ele ficou nitidamente incomodado, mas limitou sua reação a balançadas negativas de cabeça e uma batida de palmas. O único destempero mais forte foi no terceiro set, quando Mauricio Souza não conseguiu salvar uma bola na lateral. Um soco no ar, as duas mãos rapidamente na cabeça e só.

 

CBV/Arquivo

Mauricio Borges volei

 

Já havia sido assim ao longo do torneio. Na primeira fase, quando o Brasil esteve perto de uma eliminação precoce, o tradicional jeitão explosivo ficou guardado - Bernardinho preferiu exaltar os jogadores em vez de cobrá-los de forma mais dura. Também soube dar um passo atrás quando a coisa apertou, deixando os atletas se reunirem sozinhos para “discutir a relação”.

 

Segundo ele mesmo, foi tudo calculado para que o grupo ganhasse força e confiança para uma reação. O Brasil não vencia uma competição de primeiro nível internacional desde 2010 e chegou à Rio-2016 contando com boas apresentações de jogadores ainda pouco rodados pela seleção, como Lucarelli e Wallace, ambos em sua primeira Olimpíada como titular.

 

Aos poucos, a estratégia deu certo. Wallace cresceu para se tornar o melhor jogador do torneio, a qualidade da recepção melhorou a partir do começo do mata-mata e o ouro chegou para premiar Bernardinho e Serginho, únicos remanescentes de Atenas-2004.

 

A conquista é histórica para Bernardinho. Técnico dos bronzes femininos em Atlanta-1996 e Sydney-2000, ele comandou a seleção masculina nas pratas em Pequim-2008 e Londres-2012 e chegou à sétima conquista na carreira - ele tem uma prata em Los Angeles-1984 como jogador. 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros