Segmento em constante ascendência no Estado e em grande parte do país, a construção civil é um ramo promissor tanto para quem quer oportunidade de trabalho quanto para aqueles que buscam novos empreendimentos. Mais que investimentos, a busca por novos lares é o principal impulso para que este setor cresça, e quem garante isso é a Caixa Construções que com apenas dois anos em Cuiabá já é um bom exemplo de como morar bem é prioridade dos mato-grossenses.
No entanto, não é somente o crescimento do setor que alavanca o desenvolvimento da empresa Caixa Construções, a história de sucesso da construtora também é um fator de peso para o despontar da empresa, já que ela foi fundada pelas incorporadoras Junção e Techni de São Paulo. Embora a Caixa tenha cinco anos no mercado mato-grossense, a sua história é datada de quase 28 anos atrás com a chegada de Daniel Moreno no Brasil em 1984.
Natural de Tucumã, oeste da Argentina, arquiteto e jovem, com apenas 27 anos, Daniel foi convidado para vir trabalhar no Brasil, em São Roque, interior de São Paulo. “Eu vim para trabalhar, mas na realidade eu já vinha para o Brasil fazia muitos anos, pois eu sou fã do Brasil desde que eu conheci o país no ano de 80. Eu vinha para praia e começamos conhecendo o Brasil no litoral norte de São Paulo”, conta Daniel.
Na Argentina, ele atuava em uma empresa chamada Obra Norte que fazia casas populares e prédios, e o convite aqui no Brasil era para que ele abrisse uma empresa construtora também para edificar prédios, a Terra Sol, sendo o primeiro edifício construído, o MontPellier, em São Roque.
Pode parecer audácia ou mesmo risco sair da Argentina para tentar uma nova empreitada em outro país, mas isso nem passou pela cabeça de Daniel, segundo ele. Nesta empresa, ele atuava como sócio e construiu os mais diversos empreendimentos: loteamentos, fábricas, prédios, casas, condomínios fechados, entre outros. Além disso, ele tinha sociedade em outra empresa, a Cibloco, que era uma fábrica de pré-moldados e usina de concreto. Isso tudo no início de 1985.
Depois de atuação nessa sociedade, Daniel decidiu que era necessário começar a atuar sozinho, sem sociedade, contando apenas com o apoio de sua esposa que também é arquiteta Cecília Moreno. Assim, ele deixou a Cibloco e deu início a empresa Junção Incorporadora Ltda em meados de 1991. “Estávamos sozinhos, minha esposa e eu. Então, continuamos incorporando e construindo”, garante.
Hoje, a Junção é uma empresa referência em São Paulo, que não por acaso resolveu atuar em Cuiabá. Paralelo a sua criação e a toda história de vinda e solidificação de Daniel em terras brasileiras, ele conheceu Cuiabá.
PROJETANDO EM CUIABÁ
Daniel conta que o primeiro contato com Cuiabá se deu por acaso há 24 anos. Ele explica que um tio de sua esposa, o economista Ruben Dario Almonacid, se tornou proprietário da Fazenda Paulista Reunidas no interior do Estado, em Lucas do Rio Verde e precisava de ajuda na construção do seu empreendimento. “Eu vim para Cuiabá pela primeira vez para projetar uma cidade que ele queria fazer em uma das fazendas. Na verdade eram dois trabalhos. Íamos fornecer pré-moldados de concreto para fazenda porque ele tinha gado. A ideia dele era fazer a fazenda Mata Azul que tem 125 mil hectares e 13 quilômetros de frente para a BR”.
Mas mesmo vindo para a cidade verde somente para projetar, o trabalho não foi feito. “Nós viemos, fizemos todos os estudos, e eu o desaconselhei a fazer a cidade, porque para mim não tinha volume de gente ainda trabalhando na fazenda. Não compensa comprar e sustentar uma cidade”, explica.
Após isso, voltou para São Paulo e continuou a realizar seu trabalho projetando shoppings e demais empreendimentos. A sua vinda para Cuiabá definitivamente só foi acontecer a sete anos.
Daniel lembra que veio para a capital para dar uma assessoria imobiliária para uma empresa que tinha uma área em construção, onde hoje está se edificando o empreendimento Terra Selvagem Condomínio e Golf Club. “Eu vim e acabei recomendando ser feito um campo de golfe em um condomínio fechado e aí me ofereceram sociedade para entrar em sociedade e fazer o empreendimento”, conta.
De acordo com Daniel, ao perceber que o condomínio era e ainda é uma aposta do segmento que pode dar muito certo, ele resolveu arriscar e adquiriu parte do local e assim se fixou no Estado. “Eu vim para dar uma assessoria e no final acabei comprando metade do empreendimento”, garante.
O interesse pela capital, pelo seu potencial de crescimento e especialmente pelo empreendimento em construção, foi o chamariz para que Daniel Moreno se fixasse aqui e que investisse cada vez mais na cidade. Para tanto, buscou parcerias que pudessem transformar em realidade os planos de construções que ele possui, entre elas a Penalty. “Trouxe para cá um parceiro muito importante nosso, o Eduardo Stefano, dono da Penalty. Ele é meu sócio faz mais de 20 anos em outros empreendimentos e veio comigo, em sociedade e conjunto com a Caixa para dar inicio ao golfe”, afirma.
Mas não foi somente esta parceria que fez com que a Caixa existisse, afinal, ela já possuía um bom currículo, mas ainda não havia saído do papel.
A QUALIDADE CAIXA CONSTRUÇÕES
Daniel explica que para dar início à empresa Caixa Construções, ele contou com o apoio de amigos que o acolheram desde quando ele chegou à capital, François Almeida e Antônio Carlos Parente.
Como atuavam todos no mesmo segmento e buscavam sempre acompanhar a expansão que o setor da construção civil se encontra, eles resolveram unir forças e se juntar e dar início a Caixa Construções com todo know how que tem a Junção e demais empresas de São Paulo, segundo Daniel. “Até hoje todas as nossas incorporações, a parte legal e a parte operativa são feitas pelo meu pessoal de São Paulo e nós estamos aproveitando todo esse currículo e conhecimento para alavancar os negócios da Caixa”, garante.
Dessa forma, surge a Caixa Construções em 2010. “A empresa tem dois anos de vida e 30 anos de currículo”, ressalta Daniel Moreno. A partir de então, começou a se planejar e projetar inúmeros empreendimentos, todos com excelência no quesito qualidade. Sendo os dois maiores dele o Terra Selvagem Condomínio e Golf Club e o Forest Hill.
O condomínio Terra Selvagem é o único de Mato Grosso com campo de golfe, casas com alto padrão de qualidade e requinte. O empreendimento é um condomínio fechado, com um amplo complexo esportivo e de lazer, são 150 hectares com mais de 700 mil m² de área verde. Todas as casas possuem a partir de 450m² e cinco suítes. Além disso, há um campo de golfe profissional de nove buracos, campo futebol society, piscinas infantil e adulto, lago com praia, espaço para eventos, churrasqueira, quiosques e bares e um parque infantil. “Para você ter uma mansão desse acabamento e qualidade é de graça. Afinal, tem que avaliar a questão custo-benefício”, afirma.
Outro empreendimento criado com um projeto de alto padrão, O Forest Hill é feito para poucos clientes, o edifício possui apartamentos com 441,55 m², sendo dois por andar nos seus 26 andares. Todos eles possuem cinco suítes, sendo uma master; quatro vagas de garagem, estacionamento interno para visitantes, salão de festas de 400 m², espaço Gourmet e dois escritórios multiuso.
“É o maior prédio residencial em construção em Cuiabá. O Forest Hill já foi feito em São Roque e tem todo um know how quanto a esse tipo de prédio e como se faz um prédio de alto padrão, sendo que até o nome foi planejado. Ele vem especialmente pelo meu apego pelo tênis e pelo empreendimento possuir uma quadra de tênis de saibro, uma raridade”, conta.
Ele assegura que o empreendimento é de tão boa qualidade no acabamento e na estrutura da edificação que as pessoas que conhecerão o espaço irão se surpreender com a qualidade, ambiente e conforto que o Forest Hill oferece.
“Quem compra um apartamento desses é quem normalmente mora em uma casa e é um fazendeiro ou uma pessoa bem sucedida. É quem quer uma residência definitiva, com espaço amplo, portanto, posso dizer que é uma mansão vertical, é uma casa as alturas, principalmente porque hoje é complicado ter uma casa grande por motivos de segurança e comodidade. O Forest Hill é um lugar confortável para este padrão”, assegura.
A busca por expansão e inovação fez com que mais um empreendimento diferenciado surgisse, o Della Rosa. Tratasse de um apartamento tipo loft, ou de um ou dois quartos, com espaço gourmet, fitness Center e spa. São produtos, de acordo com Daniel, que não existia no mercado. São apartamentos pequenos com serviços como limpeza, empregada, cozinheira, tudo a um custo normal acrescentando o padrão do acabamento sofisticado. “Não é a toa que já está em construção o Della Rosa 2 e o 3 e 4 já estão em planejamento”, afirma.
Além desses empreendimentos e de outros que já foram construídos e entregues, há outras sete obras em andamento e mais duas ainda em projeção. Todo investimento para que Cuiabá seja o novo polo construtivo do Centro Oeste. “Fico cada vez menos lá em São Paulo. A gente vai diminuindo os negócios lá e aumentando os negócios aqui. Aqui tem uma dimensão tão grande que não é um estado, é um país em pleno desenvolvimento e precisamos e queremos fazer parte disso”, compara.
HOJE
Embora a empresa já tenha inúmeros empreendimentos em construção, ela ainda não é referência do segmento, mas promete que ainda conquistará muitos clientes e será parte de vários lares mato-grossense. “É presunção dizer que somos referência, é ilusão. Mas nos temos que mostrar para sermos visto e pretendemos, sim, ser referência”, assegura.
Atualmente a empresa possui 150 funcionários entre pessoas especializadas na obra e atendimento, incluindo toda a família de Daniel: sua esposa e seus dois filhos. Já possui três empreendimentos vendidos e outros três parcialmente vendidos e até tendência e planos em longo prazo é a expansão em todo o Mato Grosso.
“Nós não concorremos com absolutamente nenhum outro produto em Cuiabá, não tem nenhum outro produto de todas as nossas obras que seja sequer parecido com algo que tenha no mercado. A gente tenta se especializar em produtos diferenciados no conceito do produto.”, finaliza.
Para Daniel Moreno empreender é: lutar!
1. Dica para quem quer iniciar um empreendimento
A dica principal é pesquisar 99% dentro de si, se isso é realmente o que se está procurando na vida. E o mais triste é ver que de 100 empresas abertas, dois anos depois, só sobrevive menos desse número. 99 % das pessoas desistem quando estão perto de chegar ao objetivo. Nunca vão até o fim, desistem na primeira dificuldade. Quando aparece essa primeira dificuldade, ele continua, mas continua sem pé, na segunda tem pé já fica balançado e na terceira finaliza. Ao invés dele abrir o leque e procurar as possibilidades ele desiste. Não é fácil empreender.
2. O Custo Brasil é realmente um obstáculo para o empreendedor?
É um obstáculo grande. É o maior problema do Brasil. Não tem incentivo. O resto todo conspira, mas o imposto é sempre o calcanhar de Aquiles. Os juros são altos e este é um problema grave. Se um novo empreendedor entrar no mercado pensando que vai entrar com crédito, ele já começa errado. Os empresários precisam ter a noção de que não tem que depender de banco ou empréstimo no começo. Muito poucos dão lucro com os juros que são cobrados. A máquina do governo não leva em consideração custo trabalhista e previdência social, por exemplo. É um peso grande para o empreendedor.
3. O que é mais importante: dinheiro ou criatividade?
Não adianta ter a melhor ideia do mundo, mas se não houver dinheiro suficiente para por em prática. Isso pode se converter no pior pesadelo. O dinheiro é necessário quando se trata de produzir algum bem e vendê-lo depois, porque se eu não tenho todos esses detalhes prévios como vou chegar ao cliente finalmente? Vou chegar mal, com produto capenga, que não é aquilo que eu imaginei porque não tive dinheiro suficiente para pesquisar, para ter a tecnologia, para ter a máquina, para ter a qualidade que precisa ter para ser vendido. Então, só a ideia sem o dinheiro e sem muito esforço, não vai. Mas tem outro negócio que eu gosto muito de falar, quando o negócio é bom o dinheiro aparece.
4. O que é mais fácil: Fidelizar um cliente ou conquistar um novo?
É difícil conseguir cliente, pois tratamos de altos valores. De bens duráveis para vida toda. Tem o processo de execução das obras e entrega delas. As pessoas são atraídas por propostas, mas só confiam quando veem o empreendimento do vizinho pronto, do amigo pronto. Aí, sim, eles creem e acreditam que se pode confiar o seu futuro em uma empresa.
5. Qual o diferencial da empresa?
Além dos empreendimentos que são inovação e pouco visto em Cuiabá, o pensamento diferente da Caixa Construções é nosso principal diferencial. Apesar de nós três que somos responsáveis pela empresa termos diferença, nos temos uma coisa em comum. Nós gostamos de fazer o que os outros não fazem.
No entanto, não é somente o crescimento do setor que alavanca o desenvolvimento da empresa Caixa Construções, a história de sucesso da construtora também é um fator de peso para o despontar da empresa, já que ela foi fundada pelas incorporadoras Junção e Techni de São Paulo. Embora a Caixa tenha cinco anos no mercado mato-grossense, a sua história é datada de quase 28 anos atrás com a chegada de Daniel Moreno no Brasil em 1984.
Natural de Tucumã, oeste da Argentina, arquiteto e jovem, com apenas 27 anos, Daniel foi convidado para vir trabalhar no Brasil, em São Roque, interior de São Paulo. “Eu vim para trabalhar, mas na realidade eu já vinha para o Brasil fazia muitos anos, pois eu sou fã do Brasil desde que eu conheci o país no ano de 80. Eu vinha para praia e começamos conhecendo o Brasil no litoral norte de São Paulo”, conta Daniel.
Na Argentina, ele atuava em uma empresa chamada Obra Norte que fazia casas populares e prédios, e o convite aqui no Brasil era para que ele abrisse uma empresa construtora também para edificar prédios, a Terra Sol, sendo o primeiro edifício construído, o MontPellier, em São Roque.
Pode parecer audácia ou mesmo risco sair da Argentina para tentar uma nova empreitada em outro país, mas isso nem passou pela cabeça de Daniel, segundo ele. Nesta empresa, ele atuava como sócio e construiu os mais diversos empreendimentos: loteamentos, fábricas, prédios, casas, condomínios fechados, entre outros. Além disso, ele tinha sociedade em outra empresa, a Cibloco, que era uma fábrica de pré-moldados e usina de concreto. Isso tudo no início de 1985.
Depois de atuação nessa sociedade, Daniel decidiu que era necessário começar a atuar sozinho, sem sociedade, contando apenas com o apoio de sua esposa que também é arquiteta Cecília Moreno. Assim, ele deixou a Cibloco e deu início a empresa Junção Incorporadora Ltda em meados de 1991. “Estávamos sozinhos, minha esposa e eu. Então, continuamos incorporando e construindo”, garante.
Hoje, a Junção é uma empresa referência em São Paulo, que não por acaso resolveu atuar em Cuiabá. Paralelo a sua criação e a toda história de vinda e solidificação de Daniel em terras brasileiras, ele conheceu Cuiabá.
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PROJETANDO EM CUIABÁ
Daniel conta que o primeiro contato com Cuiabá se deu por acaso há 24 anos. Ele explica que um tio de sua esposa, o economista Ruben Dario Almonacid, se tornou proprietário da Fazenda Paulista Reunidas no interior do Estado, em Lucas do Rio Verde e precisava de ajuda na construção do seu empreendimento. “Eu vim para Cuiabá pela primeira vez para projetar uma cidade que ele queria fazer em uma das fazendas. Na verdade eram dois trabalhos. Íamos fornecer pré-moldados de concreto para fazenda porque ele tinha gado. A ideia dele era fazer a fazenda Mata Azul que tem 125 mil hectares e 13 quilômetros de frente para a BR”.
Mas mesmo vindo para a cidade verde somente para projetar, o trabalho não foi feito. “Nós viemos, fizemos todos os estudos, e eu o desaconselhei a fazer a cidade, porque para mim não tinha volume de gente ainda trabalhando na fazenda. Não compensa comprar e sustentar uma cidade”, explica.
Após isso, voltou para São Paulo e continuou a realizar seu trabalho projetando shoppings e demais empreendimentos. A sua vinda para Cuiabá definitivamente só foi acontecer a sete anos.
Daniel lembra que veio para a capital para dar uma assessoria imobiliária para uma empresa que tinha uma área em construção, onde hoje está se edificando o empreendimento Terra Selvagem Condomínio e Golf Club. “Eu vim e acabei recomendando ser feito um campo de golfe em um condomínio fechado e aí me ofereceram sociedade para entrar em sociedade e fazer o empreendimento”, conta.
De acordo com Daniel, ao perceber que o condomínio era e ainda é uma aposta do segmento que pode dar muito certo, ele resolveu arriscar e adquiriu parte do local e assim se fixou no Estado. “Eu vim para dar uma assessoria e no final acabei comprando metade do empreendimento”, garante.
O interesse pela capital, pelo seu potencial de crescimento e especialmente pelo empreendimento em construção, foi o chamariz para que Daniel Moreno se fixasse aqui e que investisse cada vez mais na cidade. Para tanto, buscou parcerias que pudessem transformar em realidade os planos de construções que ele possui, entre elas a Penalty. “Trouxe para cá um parceiro muito importante nosso, o Eduardo Stefano, dono da Penalty. Ele é meu sócio faz mais de 20 anos em outros empreendimentos e veio comigo, em sociedade e conjunto com a Caixa para dar inicio ao golfe”, afirma.
Mas não foi somente esta parceria que fez com que a Caixa existisse, afinal, ela já possuía um bom currículo, mas ainda não havia saído do papel.
A QUALIDADE CAIXA CONSTRUÇÕES
Daniel explica que para dar início à empresa Caixa Construções, ele contou com o apoio de amigos que o acolheram desde quando ele chegou à capital, François Almeida e Antônio Carlos Parente.
Como atuavam todos no mesmo segmento e buscavam sempre acompanhar a expansão que o setor da construção civil se encontra, eles resolveram unir forças e se juntar e dar início a Caixa Construções com todo know how que tem a Junção e demais empresas de São Paulo, segundo Daniel. “Até hoje todas as nossas incorporações, a parte legal e a parte operativa são feitas pelo meu pessoal de São Paulo e nós estamos aproveitando todo esse currículo e conhecimento para alavancar os negócios da Caixa”, garante.
Dessa forma, surge a Caixa Construções em 2010. “A empresa tem dois anos de vida e 30 anos de currículo”, ressalta Daniel Moreno. A partir de então, começou a se planejar e projetar inúmeros empreendimentos, todos com excelência no quesito qualidade. Sendo os dois maiores dele o Terra Selvagem Condomínio e Golf Club e o Forest Hill.
O condomínio Terra Selvagem é o único de Mato Grosso com campo de golfe, casas com alto padrão de qualidade e requinte. O empreendimento é um condomínio fechado, com um amplo complexo esportivo e de lazer, são 150 hectares com mais de 700 mil m² de área verde. Todas as casas possuem a partir de 450m² e cinco suítes. Além disso, há um campo de golfe profissional de nove buracos, campo futebol society, piscinas infantil e adulto, lago com praia, espaço para eventos, churrasqueira, quiosques e bares e um parque infantil. “Para você ter uma mansão desse acabamento e qualidade é de graça. Afinal, tem que avaliar a questão custo-benefício”, afirma.
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Outro empreendimento criado com um projeto de alto padrão, O Forest Hill é feito para poucos clientes, o edifício possui apartamentos com 441,55 m², sendo dois por andar nos seus 26 andares. Todos eles possuem cinco suítes, sendo uma master; quatro vagas de garagem, estacionamento interno para visitantes, salão de festas de 400 m², espaço Gourmet e dois escritórios multiuso.
“É o maior prédio residencial em construção em Cuiabá. O Forest Hill já foi feito em São Roque e tem todo um know how quanto a esse tipo de prédio e como se faz um prédio de alto padrão, sendo que até o nome foi planejado. Ele vem especialmente pelo meu apego pelo tênis e pelo empreendimento possuir uma quadra de tênis de saibro, uma raridade”, conta.
Ele assegura que o empreendimento é de tão boa qualidade no acabamento e na estrutura da edificação que as pessoas que conhecerão o espaço irão se surpreender com a qualidade, ambiente e conforto que o Forest Hill oferece.
“Quem compra um apartamento desses é quem normalmente mora em uma casa e é um fazendeiro ou uma pessoa bem sucedida. É quem quer uma residência definitiva, com espaço amplo, portanto, posso dizer que é uma mansão vertical, é uma casa as alturas, principalmente porque hoje é complicado ter uma casa grande por motivos de segurança e comodidade. O Forest Hill é um lugar confortável para este padrão”, assegura.
A busca por expansão e inovação fez com que mais um empreendimento diferenciado surgisse, o Della Rosa. Tratasse de um apartamento tipo loft, ou de um ou dois quartos, com espaço gourmet, fitness Center e spa. São produtos, de acordo com Daniel, que não existia no mercado. São apartamentos pequenos com serviços como limpeza, empregada, cozinheira, tudo a um custo normal acrescentando o padrão do acabamento sofisticado. “Não é a toa que já está em construção o Della Rosa 2 e o 3 e 4 já estão em planejamento”, afirma.
Além desses empreendimentos e de outros que já foram construídos e entregues, há outras sete obras em andamento e mais duas ainda em projeção. Todo investimento para que Cuiabá seja o novo polo construtivo do Centro Oeste. “Fico cada vez menos lá em São Paulo. A gente vai diminuindo os negócios lá e aumentando os negócios aqui. Aqui tem uma dimensão tão grande que não é um estado, é um país em pleno desenvolvimento e precisamos e queremos fazer parte disso”, compara.
HOJE
Embora a empresa já tenha inúmeros empreendimentos em construção, ela ainda não é referência do segmento, mas promete que ainda conquistará muitos clientes e será parte de vários lares mato-grossense. “É presunção dizer que somos referência, é ilusão. Mas nos temos que mostrar para sermos visto e pretendemos, sim, ser referência”, assegura.
Atualmente a empresa possui 150 funcionários entre pessoas especializadas na obra e atendimento, incluindo toda a família de Daniel: sua esposa e seus dois filhos. Já possui três empreendimentos vendidos e outros três parcialmente vendidos e até tendência e planos em longo prazo é a expansão em todo o Mato Grosso.
“Nós não concorremos com absolutamente nenhum outro produto em Cuiabá, não tem nenhum outro produto de todas as nossas obras que seja sequer parecido com algo que tenha no mercado. A gente tenta se especializar em produtos diferenciados no conceito do produto.”, finaliza.
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Para Daniel Moreno empreender é: lutar!
1. Dica para quem quer iniciar um empreendimento
A dica principal é pesquisar 99% dentro de si, se isso é realmente o que se está procurando na vida. E o mais triste é ver que de 100 empresas abertas, dois anos depois, só sobrevive menos desse número. 99 % das pessoas desistem quando estão perto de chegar ao objetivo. Nunca vão até o fim, desistem na primeira dificuldade. Quando aparece essa primeira dificuldade, ele continua, mas continua sem pé, na segunda tem pé já fica balançado e na terceira finaliza. Ao invés dele abrir o leque e procurar as possibilidades ele desiste. Não é fácil empreender.
2. O Custo Brasil é realmente um obstáculo para o empreendedor?
É um obstáculo grande. É o maior problema do Brasil. Não tem incentivo. O resto todo conspira, mas o imposto é sempre o calcanhar de Aquiles. Os juros são altos e este é um problema grave. Se um novo empreendedor entrar no mercado pensando que vai entrar com crédito, ele já começa errado. Os empresários precisam ter a noção de que não tem que depender de banco ou empréstimo no começo. Muito poucos dão lucro com os juros que são cobrados. A máquina do governo não leva em consideração custo trabalhista e previdência social, por exemplo. É um peso grande para o empreendedor.
3. O que é mais importante: dinheiro ou criatividade?
Não adianta ter a melhor ideia do mundo, mas se não houver dinheiro suficiente para por em prática. Isso pode se converter no pior pesadelo. O dinheiro é necessário quando se trata de produzir algum bem e vendê-lo depois, porque se eu não tenho todos esses detalhes prévios como vou chegar ao cliente finalmente? Vou chegar mal, com produto capenga, que não é aquilo que eu imaginei porque não tive dinheiro suficiente para pesquisar, para ter a tecnologia, para ter a máquina, para ter a qualidade que precisa ter para ser vendido. Então, só a ideia sem o dinheiro e sem muito esforço, não vai. Mas tem outro negócio que eu gosto muito de falar, quando o negócio é bom o dinheiro aparece.
4. O que é mais fácil: Fidelizar um cliente ou conquistar um novo?
É difícil conseguir cliente, pois tratamos de altos valores. De bens duráveis para vida toda. Tem o processo de execução das obras e entrega delas. As pessoas são atraídas por propostas, mas só confiam quando veem o empreendimento do vizinho pronto, do amigo pronto. Aí, sim, eles creem e acreditam que se pode confiar o seu futuro em uma empresa.
5. Qual o diferencial da empresa?
Além dos empreendimentos que são inovação e pouco visto em Cuiabá, o pensamento diferente da Caixa Construções é nosso principal diferencial. Apesar de nós três que somos responsáveis pela empresa termos diferença, nos temos uma coisa em comum. Nós gostamos de fazer o que os outros não fazem.
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Raul 12/04/2012
Parabéns a caixa e Daniel por acreditar em Cuiabá, nao e fácil alguém acreditar num modelo de emprendimento e esporte com pouca tradição no Brasil, quanto mais em Cuiabá. Freqüento o terra selvagem e pratico o golf como hobby. E o modelo de emprendimento que mais cresce no Brasil e no mundo.Nao tenha duvida que Cuiabá vai abraça este emprendimento. Estendo o convite ao Matogrosssenses investirem e curtirem, e só chega lá. Como nada e perfeito na vida, o cara e Argentino Hahaha, parabéns amigo. Aguardo vcs no buraco 9 e no driving Range,
Rodrigo Casarin de Siqueira 12/04/2012
Parabéns Daniel e sua equipe pelo profissionalismo. Como sempre S_U_R_P_R_E_E_N_D_E_N_T_E!!!
Pablo 10/04/2012
Só tenho elogios a seção "empreendedorismo" do Hipernotícias. As reportagens sempre são bem feitas, aprofundadas, caprichosas e sempre inspiradoras. Excelente!
Joildo Andrade 10/04/2012
Como é gostoso ler uma materia destas e ver uma pessoa que batalhou a vida toda e sempre trabalhou corretamente hoje colher os frutos de seu suor. Sou cliente da Caixa Constuções e a empresa tem mostrado cumprir com todas as suas obrigações. Parabéns Daniel, seus sócios e a toda sua equipe.
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