"Há evolução, mas muito devagar. E quanto mais tempo a solução demora, mais prejuízo os empresários têm", afirma. "A iniciativa privada tanto no Brasil quanto nos EUA está perdendo muito dinheiro com essa história. Temos que resolver esse problema o mais rápido possível", reforça. Segundo ele, retirando as vendas de máquinas para a construção civil, ou rodoviárias, o segmento como um todo registrou uma queda de 28% nas vendas aos EUA em setembro.
"Conversei com interlocutores em Washington. Escutei que a reunião foi ótima. Mas a questão é abreviar a negociação. Se o empresário americano começa a desenvolver o trabalho com outro fornecedor e substitui o brasileiro, não tem volta", ressalta. Ele pondera que Trump e Lula aproveitaram a agenda na Malásia, mas o encontro não configurou uma reunião de cúpula que sacramentasse um acordo.
Velloso vê duas opções aos países: uma trégua nas tarifas durante as negociações ou ampliação da lista de exceções ao tarifaço. No setor de máquinas e equipamentos, a trégua seria benéfica, já que o maior problema do segmento é o adiamento de entregas.
"Há um associado com um equipamento de US$ 20 milhões destinado a montadora de Detroit parado. Um outro com equipamento de US$ 130 milhões também parado. Com uma trégua de 90 dias, em 30 dias esse material chega aos EUA, com pagamento de desembaraço de 10%. Para um setor de alta tecnologia como máquinas e equipamentos, a trégua seria muito bem-vinda", detalha, destacando que isso resolveria o represamento.
Ao mesmo tempo, uma trégua de 90 dias não resolveria o problema futuro de novas encomendas.
(Com Agência Estado)
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