"O setor de aviação tem trabalhado com tarifa zero desde 1979. É um negócio muito global. Compramos e vendemos peças em todo o mundo. Portanto, a tarifa zero é muito importante", afirmou o executivo. Segundo ele, não há nenhum cancelamento neste momento. "Mas a médio prazo, isso pode acontecer."
Gomes Neto aproveitou para lembrar que a Embraer está nos EUA há mais de 46 anos. "Temos 2 mil aeronaves voando no país, então compramos muitos equipamentos. Nós apoiamos mais de 12 mil empregos nos EUA, sendo 2,5 mil empregos diretos e outros 10 mil em nossa cadeia de suprimentos", destacou.
O executivo disse ainda ser importante não prosseguir com a tarifa de 10% para que a empresa consiga manter o plano de crescimento futuro. "É por isso que temos trabalhado para restaurar a tarifa zero para a aviação, como vimos acontecer com o Reino Unido, Japão e Europa."
Quando questionado se a tarifa de 10% acarretaria em um custo adicional entre US$ 70 milhões e US$ 80 milhões por ano, o CEO da Embraer afirmou que esse cálculo não se aplicaria para a companhia, já que há uma grande quantidade de componentes americanos em suas aeronaves.
(Com Agência Estado)
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