De acordo com o comunicado da Unctad, o novo espaço pretende reunir governos, credores, instituições financeiras e acadêmicos "em um diálogo global sobre dívida", para desenvolver caminhos técnicos e manter o tema na agenda política. A criação do fórum é um desdobramento da Quarta Conferência Internacional sobre Financiamento do Desenvolvimento e faz parte do chamado Compromisso de Sevilha, que delineia uma nova arquitetura da dívida.
A Unctad destacou que a dívida pública mundial chegou a US$ 102 trilhões em 2024, com países em desenvolvimento respondendo por US$ 31 trilhões e pagando US$ 921 bilhões apenas em juros. "Cerca de 3,4 bilhões de pessoas vivem em países que gastam mais com o serviço da dívida do que com saúde ou educação", alertou o comunicado.
Para a secretária-geral da Unctad, Rebeca Grynspan, o fórum "permitirá um diálogo substancial entre mutuários, credores, academia e sociedade civil" e representa "um avanço real no apoio aos países em desenvolvimento para enfrentar seus desafios de endividamento".
A entidade afirmou que o lançamento do fórum busca transformar compromissos políticos em medidas concretas e ampliar a cooperação internacional em torno de uma governança da dívida "mais justa e previsível".
(Com Agência Estado)
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