Segundo o porta-voz, a UE está "muito empenhada em levar este acordo até a linha de chegada", dentro de uma estratégia mais ampla de defesa do comércio internacional. "Acreditamos no comércio global, vimos como ele entregou resultados para os nossos cidadãos e parceiros ao redor do mundo, e acreditamos que continuará a fazê-lo", afirmou. De acordo com o representante, o bloco está "dobrando a aposta no livre-comércio como fonte de crescimento econômico, competitividade, criação de empregos e estabilidade em um momento turbulento".
Ao tratar especificamente do Mercosul, o representante destacou que o acordo vai além do ganho econômico imediato. "Estamos falando de reunir dois dos maiores blocos comerciais do mundo", disse, acrescentando que o pacto criaria uma plataforma baseada em confiança e em regras para cooperação em temas globais como clima e segurança econômica.
O porta-voz ressaltou que o tratado pode gerar economias relevantes para empresas europeias. Segundo ele, o acordo permitiria economizar cerca de 4 bilhões de euros por ano em tarifas de exportação, beneficiando aproximadamente 60 mil empresas que exportam para a região, das quais cerca de metade são pequenas e médias empresas. Ele também frisou que há oportunidades em todos os setores, inclusive no agrícola, lembrando que a UE possui um "substancial superávit agrícola, entre 60 e 70 bilhões de euros, ao mesmo tempo em que "defende de forma robusta suas sensibilidades agrícolas".
Na avaliação do porta-voz, a assinatura do acordo enviaria "um sinal forte de que acordos baseados em regras ainda oferecem enorme valor" e funcionam como "um porto seguro" para a economia global no atual cenário geopolítico.
(Com Agência Estado)
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