Segunda-feira, 01 de Setembro de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,44
euro R$ 6,36
libra R$ 6,36

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,44
euro R$ 6,36
libra R$ 6,36

Economia Segunda-feira, 01 de Setembro de 2025, 13:30 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Segunda-feira, 01 de Setembro de 2025, 13h:30 - A | A

Representantes da CNI terão reunião no Capitólio e participam de audiência pública do USTR

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Cerca de 130 empresários embarcam para os Estados Unidos nesta semana, em missão empresarial organizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O objetivo é abrir caminhos para reverter a taxa de 50% aplicada sobre produtos brasileiros. Os setores mais afetados pelo tarifaço também estarão representados, como máquinas e equipamentos, madeira, café e cerâmica.

A agenda inclui reuniões com empresários e parlamentares norte-americanos, encontros bilaterais com instituições parceiras e uma plenária com representantes do setor público e privado dos dois países para fortalecer o diálogo e avaliar os impactos comerciais e estratégias para aprofundar a parceria econômica entre os dois países.

Também está prevista reunião com a embaixadora do Brasil nos EUA, Maria Luiza Ribeiro Viotti.

Segundo o presidente da CNI, Ricardo Alban, o propósito da missão empresarial é aprofundar o diálogo e contribuir para as negociações, por meio de argumentos técnicos. "As economias brasileira e americana são complementares", destacou.

"A nossa contribuição nesse processo busca reforçar a necessidade de que Brasil e Estados Unidos utilizem os canais estruturados de cooperação existentes para garantir que as relações comerciais e de investimento permaneçam justas, recíprocas e benéficas para ambos os países", disse Alban.

Na quarta-feira, 3, às 10 horas, haverá uma reunião no Capitólio, a sede do legislativo americano. Os nomes dos parlamentares americanos que terão reunião com a comitiva empresarial brasileira ainda não foram divulgados. Entre 12 horas e 16 horas, estão previstas reuniões bilaterais com instituições brasileiras e suas contrapartes/parceiros nos EUA. Às 16 horas, os representantes da indústria terão audiência com a embaixadora do Brasil em Washington.

Paralelamente, entre 9 horas e 17 horas, por meio do embaixador Roberto Azevêdo, consultor da CNI, a entidade brasileira vai participar da audiência pública relacionada ao processo contra o Brasil, aberto pelo Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) com base na Seção 301 da Lei de Comércio.

A investigação, aberta em 15 de julho, abrange temas como comércio digital, serviços de pagamento eletrônico, tarifas preferenciais, proteção de propriedade intelectual, acesso ao mercado de etanol e questões ambientais (como desmatamento ilegal).

A CNI já apresentou posicionamento técnico argumentando que o País não aplica práticas desleais ou discriminatórias que prejudiquem a competitividade das empresas norte-americanas e sustentou que as preocupações identificadas pelo USTR não justificam medidas restritivas ao comércio nos termos da Seção 301.

A instituição destaca que não há base jurídica ou factual para a imposição das tarifas adicionais, que o comércio bilateral entre Brasil e EUA é mutuamente benéfico, com superávit para os EUA e tarifas baixas, e que medidas unilaterais enfraquecem essa parceria estratégica.

A agenda prossegue na quinta-feira, 4, a partir das 8h45, com um diálogo empresarial Brasil-EUA para discutir os impactos comerciais e as estratégias para aprofundar a parceria econômica entre os dois países. Participam o presidente da CNI, o vice-presidente executivo da US Chamber of Commerce, Neil Bradley, o CEO da Amcham Brasil, Abraão Árabe Neto, e a diretora global de Política de Comércio e Investimento da Dow e membro do Brasil-US CEO Forum, Lisa Schroeter. Em outra mesa, estarão os representantes dos diferentes setores (brasileiros e norte-americanos).

Comitiva

Dirigentes de 8 federações estaduais da indústria integram a comitiva: Goiás (Fieg), Minas Gerais (Fiemg), Paraíba (Fiepb), Paraná (Fiep), Rio de Janeiro (Firjan), Rio Grande do Norte (Fiern), Santa Catarina (Fiesc) e São Paulo (Fiesp).

Entre as associações setoriais, estão Abimaq (máquinas e equipamentos); Abrinq (brinquedos); Abal (alumínio); Abiec (carnes); Abimci (madeiras); Cecafé (café); ABFA (ferramentas); Anfacer (cerâmica); CentroRochas (Rochas); CICB (couro). Entre as empresas participantes, estão Tupy, Embraer, Stefanini, Novelis e Siemens Energy.

(Com Agência Estado)

 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão. 

 

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros