Em discurso durante abertura de evento na Eslovênia, Costa afirmou que a decisão europeia de não retaliar o acordo comercial firmado com Washington, apesar da insatisfação interna, foi motivada por prudência estratégica. "Neste momento, escolhemos a diplomacia em vez da escalada. Estabilizar as relações transatlânticas e garantir o engajamento dos EUA na segurança da Ucrânia tem sido uma prioridade", afirmou, acrescentando que não foi a UE que iniciou uma "guerra comercial", em referência às tarifas aplicadas pelo presidente norte-americano, Donald Trump.
Costa ressaltou que "a Europa não recua, a Europa se envolve", apontando o apoio de mais de 170 bilhões de euros a Kiev como prova do papel "indispensável" da UE diante da agressão russa.
Ele também condenou a crise humanitária em Gaza, classificando como "chocante e inaceitável" o sofrimento civil, especialmente entre crianças, e reiterou que "o direito à autodefesa não justifica a destruição indiscriminada de infraestrutura civil nem a punição coletiva de uma população inteira".
O líder europeu defendeu maior investimento em defesa, parcerias comerciais além dos EUA, como com Mercosul, México e Índia, e avanço no processo de ampliação do bloco. "Não podemos mais depender apenas dos nossos aliados diante das ameaças. Temos de assumir maior responsabilidade pelo nosso próprio destino", disse.
Para ele, a UE deve tornar-se "mais autônoma, mais resiliente e mais soberana".
(Com Agência Estado)
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