Quinta-feira, 18 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,24
euro R$ 5,60
libra R$ 5,60

00:00:00

image
ae7b65557f584ffa666eb2a35ce5142f.png
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,24
euro R$ 5,60
libra R$ 5,60

Economia Sexta-feira, 25 de Maio de 2018, 15:12 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sexta-feira, 25 de Maio de 2018, 15h:12 - A | A

5º DIA DE MANIFESTO

Polícia Federal já está investigando eventual locaute em greve de caminhoneiros

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

A Polícia Federal informou nesta sexta-feira, 25, que já está investigando se existe ou não a prática de locaute na paralisação dos caminhoneiros, que entrou hoje no quinto dia, apesar do acordo firmado na noite de ontem entre o governo federal e a categoria. A prática de loucate é caracterizada quando empresários de um setor contribuem, incentivam ou orientam a realização de greve de seus empregados com o objetivo de obter benefícios, o que é proibido por lei.

Reprodução

policia federal

 

"Em relação ao movimento de paralisação dos caminhoneiros, a Polícia Federal informa que já está investigando a associação para prática de crimes contra a organização do trabalho, a segurança dos meios de transporte e outros serviços públicos", diz a PF em nota à imprensa.

A informação sobre a investigação da PF nesse caso foi antecipada mais cedo pelo jornal "O Estado de S. Paulo". Se comprovada a liderança do empresariado no movimento, os acusados poderão ser enquadrados no crime de apologia ao crime.

Nos bastidores, o que o governo considera é que há todo um contexto de locaute porque o movimento, que, no passado já ocorreu em proporções menores, agora veio com uma força desproporcional, após impasse entre patrões e empregados, caminhoneiros e donos de empresa. Portanto, a tese é de que, como não conseguiram chegar a um acordo, os caminhoneiros avisaram que iam parar porque não estavam concordando com preços recebidos, por causa da alta do combustível, e eles, empresários, teriam dado apoio.

Um interlocutor do Planalto diz haver uma crítica interna de que, com o movimento chegando a esse ponto, o governo se viu obrigado a fechar um acordo. Uma fonte ouvida pelo jornal comentou que quem acabou ditando a nova política do combustível foram os empresários do setor. "O acordo não foi bom", disse essa fonte, advertindo que o governo não pode negociar com a faca na cabeça, e foi o que ocorreu.

A possibilidade de locaute começou a ser pensada na terça-feira, quando a paralisação ganhou dimensão nacional. O quadro foi agravado, e muito, a partir da quarta-feira.

O governo reconhece que a gravidade da situação subiu alguns andares neste momento e a tensão aumenta no Planalto. No domingo passado, quando foram realizadas as primeiras reuniões com o presidente Michel Temer, no Palácio do Jaburu, nem ele nem seus ministros imaginavam que a situação pudesse chegar onde chegou, com tendência de agravamento ainda maior, sem precedentes no País.

Por enquanto, todos no governo estão cautelosos e falam apenas em "indícios", "possibilidades" de loucate e não querem fazer acusações diretas. Sabem que também é grande a mobilização dos caminhoneiros autônomos. E já há outros segmentos aderindo aos protestos, por causa do preço da gasolina.

(Com Agência Estado)

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

 

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros