O petróleo WTI para novembro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em alta de 1,14% (US$ 0,74), a US$ 65,72 o barril. Já o Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), subiu 0,93% (US$ 0,64), a US$ 69,22 o barril. Na semana, os avanços foram de 5,32% e 4,82%, respectivamente.
Nesta sexta, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que as falas de autoridades da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) sobre a possibilidade de abater aviões russos representam "mais um passo significativo de escalada de tensões próximo às nossas fronteiras". O líder ucraniano, Volodimir Zelenski, por sua vez, classificou a reação da Otan como fraca e defendeu uma resposta imediata.
Para o BOK Financial, além do conflito entre Rússia e Ucrânia, o mercado do petróleo ganhou força por conta da demanda estável, aparentemente acompanhando o aumento da oferta da Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+).
Ainda de acordo com a instituição japonesa, as novas tarifas anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, podem sinalizar para a Índia e a China "que tarifas adicionais podem estar a caminho se continuarem comprando petróleo bruto russo", o que também eleva os preços da commodity.
Durante a sessão, o petróleo ganhou força após a divulgação da pesquisa da Universidade de Michigan, que mostrou queda do sentimento do consumidor em setembro e enfraqueceu o dólar. A queda da moeda americana costuma beneficiar o óleo.
Entre notícias do setor, o Iraque retomará a exportação de petróleo da região curda semiautônoma no norte do país através do porto de Ceyhan, na Turquia, e o bombeamento começará às 6h de sábado (horário local), com a quantidade acordada fixada em 240 mil barris por dia.
*Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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