Segundo a Fitch, esses pontos positivos são compensados por limitações estruturais, como renda per capita baixa em comparação aos pares, alta dependência de commodities e métricas externas fracas de dívida e liquidez.
A agência projetou crescimento de 2,4% do PIB chileno em 2025, acima da estimativa anterior de 2,0%, sustentado por investimentos robustos e melhores condições de crédito. Ainda assim, avaliou que o avanço não é suficiente para aproximar o PIB per capita chileno, de US$ 17,4 mil, da mediana dos países com nota 'A', de US$ 34,6 mil.
Sobre o quadro político, a Fitch observou que as eleições de novembro devem reunir candidatos com propostas distintas, mas ponderou: "não antecipamos mudanças de política que pesem sobre o perfil de crédito". A instituição também ressaltou que a consolidação fiscal deve reduzir o déficit de 2,2% do PIB em 2025 para 1,3% em 2027, embora haja incertezas sobre o rumo orçamentário do próximo governo.
A agência lembrou ainda que a dívida pública, em 42,3% do PIB projetados para 2025, segue abaixo da mediana dos pares, de 57,3%, mas alertou que "medidas de consolidação provavelmente serão necessárias" para conter o avanço acima de 45%.
(Com Agência Estado)
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