Na Comex, divisão de metais da bolsa de Nova York (Nymex), o ouro para fevereiro encerrou em alta de 2,09%, a US$ 4.313,00 por onça-troy. Já a prata para março saltou 5,84%, a US$ 64,592 por onça-troy.
A busca por ativos seguros ocorre em meio ao derretimento de ações ligadas a tecnologia, após o balanço da Oracle retroalimentar temores sobre os potenciais ganhos com a inteligência artificial (IA) diante dos elevados gastos da empresa com o setor.
Além disso, as reduções das taxas de juros pelo banco central dos EUA "provaram ser um poderoso impulso cíclico para os preços dos metais preciosos este ano", afirma Vivek Dhar, da consultoria CBA. Os cortes "geralmente aumentam o apelo do ouro em relação aos ativos que rendem juros", acrescenta o analista.
Tanto o ouro como a prata também se beneficiam do recuo dos rendimentos dos Treasuries e do dólar, seguindo novos sinais de aumento nas demissões nos EUA.
Os pedidos semanais de seguro-desemprego aumentaram mais do que o esperado, para 236 mil, de um valor revisado para cima de 192 mil. Já o déficit comercial do país em setembro foi mais estreito do que o previsto, em US$ 52,8 bilhões.
Segundo MUFG, ambos os metais estão caminhando para seu melhor desempenho anual desde 1979, com o ouro subindo mais de 60% e a prata mais que dobrando, impulsionados pela forte demanda dos bancos centrais, o aumento dos influxos de ETF e pela mudança dos investidores, que estão se afastando dos títulos soberanos e das moedas.
*Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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