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Economia Terça-feira, 13 de Maio de 2025, 13:00 - A | A

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Terça-feira, 13 de Maio de 2025, 13h:00 - A | A

MPF defende que dinheiro bloqueado de associações seja usado para ressarcir aposentados

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Há 23 investigações em curso no Ministério Público Federal (MPF) sobre as fraudes contra aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os inquéritos tramitam em São Paulo, Minas Gerais, Sergipe, Ceará, Paraná, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.

O número de investigações pode aumentar nas próximas semanas. Novos inquéritos podem ser instaurados se houver denúncias de descontos indevidos envolvendo associações ainda não investigadas.

A Câmara de Direitos Sociais e Fiscalização de Atos Administrativos do MPF, que coordena a atuação cível do órgão na temática de previdência e assistência social, defende que valores já bloqueados judicialmente de associações e sindicatos responsáveis pelas cobranças irregulares sejam usados no ressarcimento dos aposentados.

A proposta foi apresentada na semana passada em uma reunião do grupo de trabalho interinstitucional formado por integrantes do MPF, INSS, Controladoria-Geral da União (CGU), Defensoria Pública da União (DPU), Tribunal de Contas da União (TCU), Advocacia-Geral da União (AGU) e Ministérios da Previdência Social e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

A responsabilização também deve alcançar os agentes públicos envolvidos. Segundo as investigações, o ex-presidente INSS, Alessandro Stefanutto, autorizou descontos indevidos nos contracheques de aposentados e pensionistas depois de ter vindo a público anunciar que acionaria a PF para investigar denúncias de fraudes. Além disso, três ex-diretores do INSS receberam mais de R$ 17 milhões de intermediários das associações suspeitas de envolvimento nas fraudes.

O MPF informou que trata o tema como "prioritário" em sua agenda institucional, por entender que "os descontos associativos, quando feitos de forma irregular, afetam diretamente o direito ao mínimo existencial dos beneficiários".

O processo de restituição de descontos indevidos do INSS começa nesta semana.

A Câmara de Combate à Corrupção, órgão de coordenação do MPF, se reuniu nesta segunda-feira, 12, com os procuradores responsáveis pelas investigações para definir estratégias conjuntas de atuação.

Procuradores compartilharam informações e discutiram um roteiro para apuração dos crimes associados aos descontos indevidos e aos empréstimos consignados em benefícios do INSS, com o passo a passo da investigação e instrução processual.

O MPF informou que, além da condenação criminal dos responsáveis pelos desfalques bilionários, a prioridade agora é garantir o ressarcimento dos aposentados vítimas das fraudes. Por isso, procuradores vêm dando entrada em processos na esfera cível, que em geral têm um desfecho mais célere na Justiça que ações penais.

A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão abriu um procedimento administrativo no mês passado para monitorar as providências adotadas pelos órgãos públicos sobre o caso, incluindo as medidas voltadas à reparação dos beneficiários lesados.

O procurador federal dos Direitos do Cidadão, Nicolao Dino, que está à frente do caso, cobrou informações sobre beneficiários lesados, montante indevidamente debitado, relação das entidades envolvidas e indicação das providências adotadas.

(Com Agência Estado)

 

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