As ações foram desencadeadas pelo corte na classificação dos EUA, que passou de "Aaa" para "Aa1" na semana passada.
Segundo a Moody's, a mudança "indica que a capacidade do governo de apoiar os bancos sistemicamente importantes (G-SIBs) enfraqueceu".
O comunicado ressalta que os ratings afetados incorporavam um "notch" de apoio governamental, que foi removido após o rebaixamento soberano.
Além dos depósitos, a agência também reduziu de "AA1" para "AA2" as notas de dívida sênior não garantida e ratings de emissor de subsidiárias do Bank of America e do Bank of New York Mellon (BNY).
A agência rebaixou ainda de "Aa1" para "Aa2" os ratings de risco de contraparte (de longo prazo de determinadas subsidiárias e filiais do Bank of America, Bank of NY, JPMorgan, State Street Corporation e Wells Fargo.
As perspectivas para as novas classificações variam: estáveis para Bank of America e Wells Fargo, e positivas para JPMorgan, refletindo a "posição dominante" do banco no mercado.
A Moody's destacou que o rebaixamento não afetou instituições como Citigroup, Goldman Sachs e Morgan Stanley, cujas classificações já não dependiam de suporte governamental. No entanto, para os bancos impactados, a agência manteve a previsão de que ainda há "probabilidade moderada" de auxílio federal em cenários extremos.
Ajustes adicionais podem ocorrer caso os bancos registrem deterioração em capital, liquidez ou controle de riscos.
Para o JPMorgan, uma melhora consistente nos resultados pode levar a upgrades, enquanto o Wells Fargo precisa demonstrar avanços na gestão de compliance para evitar novas quedas.
(Com Agência Estado)
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