O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes, fechou em alta de 0,42%, a 98,254 pontos. Por volta das 16h50 (de Brasília), o euro se depreciava a US$ 1,1652 e a libra recuava a US$ 1,3540. A moeda americana tinha alta ante a japonesa, cotada a 147,79 ienes.
Os dados do PPI "levantaram preocupações de que o impacto das tarifas sobre a inflação esteja finalmente começando a aparecer", disse Fawad Razaqzada, analista de mercado da Forex.com. A atenção dos investidores agora se voltará para as vendas no varejo e os dados de sentimento do consumidor.
Para o economista chefe do Santander para os EUA, Stephen Stanley, o PPI trouxe desdobramentos importantes que influenciam as perspectivas de inflação de curto prazo. Entre os pontos citados, o analista diz que a alta de 1,4% dos preços dos alimentos deve, em grande parte, gerar repasses para os preços ao consumidor nos próximos um ou dois meses, "sugerindo que a leitura estável dos alimentos no CPI de julho se mostrará uma anomalia".
Além disso, a presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, e o presidente do Fed de St. Louis, Alberto Musalem, jogaram água fria na ideia de um corte de 50 pontos-base na taxa de juros na reunião do Fed de setembro. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, também moderou o tom sobre a sua perspectiva para a flexibilização do Fed. "Talvez possa começar com um corte de 25 pontos-base e depois acelerar", afirmou. Na véspera, Bessent havia defendido alívio mais forte.
Entre as moedas latino americanas, o dólar registrava forte queda ante o peso argentino após o Banco Central do país anunciar hoje um endurecimento nas exigências de reservas bancárias na moeda doméstica, em um esforço para evitar uma réplica do tombo do mês passado. O dólar paralelo, chamado blue, cedia a 1.320,00 pesos argentinos, segundo o Âmbito Financiero.
(Com Agência Estado)
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