O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes, fechou em queda marginal de 0,04%, a 97,555 pontos. Por volta das 16h50 (de Brasília), o dólar americano cedia a 146,30 ienes, enquanto o euro recuava a US$ 1,1724 e a libra subia levemente a US$ 1,3596.
Para o BBH, "as políticas comerciais protecionistas dos EUA continuarão pesando sobre o dólar". A instituição aponta que tarifas mais altas aumentam o risco de estagflação, o que também é negativo para o dólar. "Este novo episódio de ruído tarifário deve marcar o próximo movimento de baixa do dólar, assim como vimos durante o Dia da Libertação", em 2 de abril, conclui.
Cedric Chehab, economista-chefe da BMI, diz que o adiamento do prazo tarifário por Trump prolonga a incerteza no câmbio e tende a manter o dólar pressionado no curto prazo. "Esperamos o índice DXY negociado na faixa de 95 a 100 pontos", afirmou.
Na Europa, autoridades do Banco Central Europeu (BCE) já indicam que podem intensificar alertas sobre os impactos da valorização do euro, caso a moeda única se aprecie ainda mais, segundo a estrategista de câmbio do Rabobank, Jane Foley. A instituição projeta que o euro suba para US$ 1,20 em 12 meses, mas prevê uma possível correção das recentes altas nos próximos um a três meses.
Para Trump, porém, parte da culpa da fraqueza do dólar é do Brics. "Se perdemos o valor do dólar, é como se tivéssemos perdido uma guerra", afirmou o presidente dos EUA nesta terça-feira (8).
(Com Agência Estado)
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