A receita recuou 6,9% no período, para 32,15 bilhões de euros. Analistas esperavam receita maior, de 32,27 bilhões de euros. As vendas totalizaram 441.453 veículos no trimestre, uma queda de 12% em relação ao mesmo período de 2024, impactadas pelo mercado chinês desafiador, pelas tarifas e pela gestão de estoques nos EUA. Mesmo com o impacto de tarifas dos EUA e da fraqueza na China, a montadora alemã manteve sua projeção anual e anunciou um programa de recompra de ações de até 2 bilhões de euros, que começará no quarto trimestre e durará até 12 meses.
A margem ajustada de retorno sobre vendas do segmento de automóveis subiu ligeiramente, de 4,7% para 4,8%. A companhia ainda prevê que a receita de 2025 fique "significativamente abaixo" da do ano passado e mantém a projeção de margem ajustada entre 4% e 6%.
O desempenho foi afetado por um ambiente global mais difícil. Nos EUA, a empresa vem administrando estoques para reduzir o efeito das tarifas impostas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, - inicialmente de 25%, depois reduzidas a 15% para veículos da União Europeia. Na China, a demanda segue enfraquecida por tensões comerciais, incertezas econômicas e uma longa guerra de preços entre fabricantes locais.
A situação foi agravada pela paralisação da fabricante de semicondutores Nexperia, após o governo holandês tomar o controle da empresa de sua ex-controladora chinesa, Wingtech. Em resposta, Pequim restringiu exportações de componentes produzidos na China. "Essas peças estão em muitos subconjuntos de carros modernos", disse o CEO Ola Kaellenius, afirmando que a empresa busca alternativas.
*Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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