O Brasil vai se tornar a sexta maior economia mundial por três motivos, em ordem de importância: inflação, alta da produção doméstica e valorização do real, informa reportagem de Vinicius Mota, publicada na Folha desta quinta-feira.
De cada US$ 100 adicionados ao valor do PIB (Produto Interno Bruto) nos últimos dez anos, US$ 68 decorrem da soma do primeiro e do terceiro fator --variação de preços internos e câmbio. A alta física do produto responde pelos US$ 32 restantes.
No mesmo período, a trajetória do Reino Unido, a ser ultrapassado pelo Brasil, foi bem diferente. A elevação da produção física foi responsável por 67% da alta do valor do PIB em dólares. Inflação e variação cambial explicam 33% do resultado.
Em outros períodos da história, inflação e desvalorização cambial caminhavam juntas, uma alimentando a outra. Se a inflação elevava o PIB nominal, a desvalorização o podava na hora de convertê-lo em dólares.
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