Os presidentes dos dois países - Donald Trump e Xi Jinping - se encontrarão amanhã na Coreia do Sul (hoje às 23 horas de Brasília). Hoje, Trump voltou a confirmar seu encontro com o presidente da China. "Acho que será um encontro bem satisfatório tanto para a China quanto para os Estados Unidos. As coisas vão ser muito boas amanhã com o Xi", disse Trump, acrescentando que a reunião deve durar de três a quatro horas.
"Hoje é festa", diz o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus. Segundo ele, além da espera por uma queda nos juros nos EUA hoje, também cresce a expectativa de mais cortes em dezembro. "E o Trump elogiando Xi. Isso tudo anima", completa Laatus.
"As últimas declarações deram um sinal positivo e o mercado brasileiro pega carona", reforça Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença. "Só não sobe mais por conta de Petrobras", afirma.
As ações da estatal operam com sinais indefinidos: PN subia 0,03% e ON caía 0,69%, às 11h09. O petróleo tinha elevação de 0,60% no exterior.
A safra de balanços brasileira e exterior relativa ao terceiro trimestre é destaque, enquanto a agenda de indicadores fica em segundo plano. As big techs Alphabet, Meta e Microsoft divulgam seus resultados nos EUA após o fechamento dos mercados.
Hoje, o Santander Brasil abriu a temporada de resultados de grandes bancos, com lucro 9,4% maior que o igual período do ano passado e 7,6% acima das estimativas do Prévias Broadcast. Já a taxa de inadimplência abaixo de 90 dias subiu de 3,4% para 3,9%.
No terceiro trimestre, o resultado do Santander Brasil ficou em R$ 4,009 bilhões superando o estimado pelos analistas. O presidente da instituição, Mario Leão, comemorou a volta do lucro trimestral do banco para a casa dos R$ 4 bilhões, o que não acontecia há exatos três anos e três meses.
Já o Bradesco informa seu balanço depois do encerramento do expediente na B3, com expectativa de aumento de 20,6% em seu lucro no terceiro trimestre ante igual período de 2024. Na noite de ontem a Hypera divulgou lucro líquido de R$ 456,1 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 23,1%.
"Há expectativa positiva com balanços, mas o investidor sempre fica com a pulga atrás da orelha. Se os dados decepcionarem, tem o risco de jogar o ativo para baixo", afirma Patrick Buss, operador de renda variável da Manchester Investimentos.
De volta ao tema das tarifas, o Senado norte-americano aprovou ontem uma medida que revoga as tarifas impostas por Trump ao Brasil. A proposta, liderada pelo democrata Tim Kaine e apoiada por cinco senadores republicanos, ainda precisa passar pela Câmara, onde deve enfrentar entraves até março de 2026.
A decisão ocorre após o encontro entre Trump e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na Ásia, recentemente, que abriu portas para negociação. "A possibilidade de melhora na questão das tarifas anima", pontua Buss.
Ontem, o Ibovespa renovou recorde de fechamento aos 147.428,9 pontos, com alta de 0,31% no fechamento.
Às 11h12, o Índice Bovespa subia 0,73%, aos 148.528,84 pontos, ante valorização de 0,80%, na máxima aos 148.614,38 pontos, e abertura aos 147.429,81 pontos, com variação zero, e mínima em 147.429,63 pontos. De 82 papéis, sete caíam, como MBRF (-2,59%), após saltar 15% na véspera. Vale subia 1,40%, em meio ao avanço de 1,93% do minério em Dalian. Unit de Santander avançava 2,96% e Bradesco, cerca de 1%.
(Com Agência Estado)
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