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Economia Terça-feira, 14 de Outubro de 2025, 17:30 - A | A

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Terça-feira, 14 de Outubro de 2025, 17h:30 - A | A

Ibovespa perde força e encerra abaixo da estabilidade, aos 141,6 mil pontos

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O Ibovespa se esforçou ao longo de boa parte da sessão para recuperar a linha dos 142 mil pontos no fechamento desta terça-feira, 14, mas, acompanhando piora em Nova York, encerrou pouco abaixo da estabilidade (-0,07%), aos 141.682,99 pontos. Nesta terça-feira, o índice mostrou pouca força, entre mínima de 141.334,32 e máxima de 142.588,97 pontos, com giro financeiro a R$ 19,6 bilhões. No mês, recua 3,11%, com ganhos no ano a 17,79%. Na semana, no agregado de duas sessões, sobe 0,71%

Mais cedo, o dia era majoritária e moderadamente positivo para as ações de primeira linha. Ao fim, Vale ficou sem variação (ON +0,00%) e as ações do setor metálico também perderam ímpeto, sem sinal único no fechamento (Gerdau -0,06%, CSN +0,48%, Usiminas +2,88%). O mesmo ocorreu com os papéis do setor financeiro, com variações entre -1,05% (Santander Unit) e +1,42% (Bradesco PN) no fechamento entre as maiores instituições. Principal papel do segmento, Itaú PN subiu 0,43%, enquanto Banco do Brasil ON cedeu 0,86% nesta terça-feira.

Na ponta ganhadora do Ibovespa, Embraer (+4,89%), Raízen (+3,53%) e Usiminas (+2,88%). No lado oposto, Cogna (-3,97%), MBRF (-3,71%) e Engie (-3,49%).

"Apesar do dia negativo para os preços das commodities, o Ibovespa resistiu bem na sessão, considerando o peso de Vale e Petrobras (ON -0,06%, PN -0,69%) no índice. Mercado tem mostrado estabilidade e mesmo alguma recuperação, hoje com o dado de atividade de serviços, divulgado de manhã pelo IBGE, alinhado às expectativas, assim como a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em comissão do Senado, sem atribulações", diz Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos. Apesar da perda de força do Ibovespa no fim do dia, ele destaca também o fechamento observado na curva do DI, que favorece ativos de risco como as ações, bem como a relativa estabilidade observada no câmbio, no fechamento.

No encerramento, o dólar à vista mostrava leve alta de 0,14%, a R$ 5,4700, tendo chegado na máxima da sessão quase a R$ 5,52, cotado a R$ 5,5196. "Os investidores seguem em compasso de espera pela divulgação dos indicadores de inflação dos Estados Unidos mesmo com atraso, como o CPI", que deve sair ao longo do mês a despeito do prosseguimento do shutdown do governo americano, observa Marcelo Boragini, especialista em renda variável da Davos Investimentos.

Apesar da queda forte do minério de ferro na China, de 2% em Dalian, Vale e CSN Mineração (+0,53%) ensaiaram altas à tarde, com Usiminas se posicionando entre os destaques positivos no encerramento. Segundo o analista Pedro Galdi, da AGF, o movimento de alta parcial das metálicas reflete alguma melhora do sentimento do mercado quanto às negociações entre EUA e China, após o susto da noite de sexta-feira, quando o presidente Donald Trump anunciou sobretaxa adicional de 100% sobre as exportações do país asiático, o que na prática as inviabilizaria para os EUA.

"Tudo ficará bem na relação com a China", afirmou nesta tarde a jornalistas o presidente americano. "Até mesmo a queda do preço do minério de ferro foi minimizada por este movimento", acrescenta Galdi, da AGF.

Por outro lado, Trump disse também acreditar que a China, ao não comprar "intencionalmente nossa soja e causar dificuldades para nossos produtores", comete um "ato de hostilidade" econômica. Diante disso, o republicano disse considerar encerrar relações comerciais com o país asiático em relação a óleo de cozinha e "outros elementos de comércio" como forma de retaliação.

Para além do cenário macro, a cautela observada no Ibovespa na sessão também decorre da iminência de novas temporadas de balanços corporativos, referentes ao terceiro trimestre, a partir desta semana nos Estados Unidos, e da próxima, no Brasil, aponta Alexandre Pletes, head de renda variável da Faz Capital.

"Os principais bancos americanos abriram hoje a temporada, com JP Morgan, Goldman Sachs e Wells Fargo, todos com bons resultados, acima da expectativa, o que tende a trazer um otimismo maior para as bolsas, tanto lá fora quanto aqui no Brasil", diz Marcelo Bolzan, sócio da The Hill Capital. Ainda assim, os principais índices de ações em Nova York, que vêm de máximas históricas, tiveram desempenho misto na sessão, com variações de +0,44% (Dow Jones), -0,16% (S&P 500) e -0,76% (Nasdaq) no fechamento.

(Com Agência Estado)

 

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