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Economia Terça-feira, 21 de Outubro de 2025, 10:15 - A | A

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Terça-feira, 21 de Outubro de 2025, 10h:15 - A | A

Hortaliças registram queda nos principais mercados atacadistas em setembro, mostra Conab

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Os preços das hortaliças mais consumidas nos principais mercados atacadistas do País registraram queda em setembro. Alface, batata, cebola, cenoura e tomate ficaram mais baratos, quando comparados com os valores de agosto. A maior queda foi verificada para a alface, com redução de 16,01% na média ponderada das cotações, explicada pela boa oferta da folhosa nos mercados, mostra o 10º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta terça-feira, 21.

A pesquisa da Conab considera as cinco hortaliças (batata, cenoura, cebola, tomate e alface) e as cinco frutas (laranja, banana, mamão, maçã e melancia) com maior representatividade na comercialização nas principais Ceasas do País e que registram maior destaque no cálculo do índice de inflação oficial (IPCA).

Conforme comunicado da estatal, para a cebola, o movimento de queda nos preços manteve-se firme em setembro, dando continuidade à trajetória descendente iniciada em junho deste ano. No mês passado, o preço médio ponderado apresentou retração de 14,8%, com recuo registrado em todas as Ceasas analisadas no Boletim. O atual cenário de preços baixos é resultado direto de uma oferta abundante.

O elevado volume de batata nas Centrais de Abastecimento (Ceasas) analisadas também explica a nova queda nas cotações do produto, consolidando o quarto mês consecutivo de preços mais baixos. De acordo com a média ponderada das Ceasas que compõem o Boletim, a redução em setembro foi de 10,4% em relação a agosto.

No caso do tomate, o comportamento de queda de preços não foi unânime. A Conab verificou, por exemplo, desvalorização de 37,88% nas cotações em Vitória (ES) e valorização de 46,91% em Goiânia (GO). Do lado da oferta, setembro registrou uma redução de 3,6%. No entanto, essa queda, de baixa intensidade, não foi suficiente para fazer o preço subir na maioria das Ceasas. Com isso, na média ponderada os preços caíram 5,76%.

No caso da cenoura, segundo a Conab, em setembro não houve tendência definida do movimento do preço nas Ceasas, e na média ponderada, as cotações desceram 4,71% em relação à média de agosto. "Um dos fatores que pressionaram os preços em setembro foi a redução da oferta em Minas Gerais, principal produtor nacional. A queda na produção mineira em relação a agosto pode provocar aumento da demanda por produtos de outras regiões, intensificando a pressão sobre os preços", explicou.

Frutas

Dentre as frutas analisadas pela Conab, os preços da melancia mantiveram o comportamento registrado pelas hortaliças com queda na média ponderada de 10,29%. "A redução foi registrada mesmo com a elevação da demanda causada pelas temperaturas elevadas diante da boa oferta da fruta nos mercados", disse a estatal.

Já para banana, laranja, maçã e mamão o movimento preponderante foi de alta. No caso da maçã, setembro foi marcado por oscilações na comercialização e leve alta de preços na média ponderada, em torno de 1,38%, impulsionada pelo aumento da demanda pelo produto no início do mês.

Para o mercado da banana, as cotações subiram na média ponderada em 6,56%. Já a comercialização da fruta oscilou entre os entrepostos atacadistas analisados, puxadas pela maior produção da variedade prata explicada pelas temperaturas mais elevadas que provocaram o amadurecimento em praças baianas e mineiras. No mercado da banana-nanica a oferta se mostrou mais limitada nas principais praças produtoras, como as regiões do Vale do Ribeira (SP) e norte catarinense.

Os preços da laranja também apresentaram tendência de alta em diversas Ceasas. Na média ponderada as cotações subiram 7,9%, mesmo diante do aumento da oferta da fruta, impulsionado pela intensificação da colheita em várias regiões produtoras. Em contrapartida, a demanda também cresceu, favorecida pela elevação das temperaturas, o que ajudou a equilibrar o aumento da oferta no varejo.

"A maior alta foi verificada para o mamão", destacou a Conab. No início do mês a demanda esteve bastante aquecida, o que acabou por impulsionar as vendas de ambas as variedades de mamão, mesmo que os preços já estivessem em níveis elevados, num contexto em que a oferta já estava restrita e as frutas tivessem apresentado boa qualidade. No entanto, no segundo decêndio do mês, a oferta aumentou com a elevação das temperaturas (principalmente da variedade papaia), o que acabou por estabilizar as cotações e até mesmo provocar queda em algumas centrais de abastecimento. Mesmo com a queda registrada em parte do mês, na média mensal o fechamento apontou elevação na média ponderada de 12,72% em setembro em comparação com agosto.

Exportações

De janeiro a setembro deste ano, o volume total de frutas enviado ao exterior foi de 853,2 mil toneladas, alta de 28% em relação ao meios período de 2024, e o faturamento foi de US$ 994,42 milhões (FOB), 15% superior em relação aos nove primeiros meses do ano passado.

"Com a implementação das tarifas implementadas pelo governo dos Estados Unidos a alguns produtos brasileiros, muitas previsões apontavam que as vendas totais poderiam cair com maior intensidade, o que não tem ocorrido até o momento, o que demonstra que o setor no conjunto reagiu bem às instabilidades externas, com alguns mercados específicos demandando mais atenção, como de manga e uva", comentou a Conab.

(Com Agência Estado)

 

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