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Economia Terça-feira, 14 de Outubro de 2025, 11:15 - A | A

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Terça-feira, 14 de Outubro de 2025, 11h:15 - A | A

Haddad diz ter recebido de parlamentares aceno no sentido de buscar alternativa à queda de MP

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 14, que recebeu acenos de parlamentares no sentido de buscar compensações à Medida Provisória alternativa à alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A declaração foi realizada durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado sobre o projeto de lei que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil por mês.

"Amanhã devemos começar a trabalhar o tema, mas já recebi de diversos parlamentares acenos no sentido de corrigir o que aconteceu", declarou o ministro.

A MP alternativa ao IOF perdeu validade sem ser votada pelo Congresso em derrota do governo.

O ministro afirmou que taxar bancos, bets e bilionários só são injustiças "na cabeça de quem é mal informado".

Ele defendeu sobretaxar produtos e serviços que causem externalidades negativas para a sociedade, como seria o caso das bets. "Os setores que produzem externalidades muito negativas para a sociedade são sobretaxados no mundo inteiro, o Brasil é até tímido na sobretaxação", disse. "Eles têm que dar uma contribuição para os efeitos colaterais de um entretenimento que pode gerar dependência, não é um entretenimento qualquer", completou.

Haddad afirmou que a MP que perdeu a validade era um "pressuposto importante" para o Orçamento de 2026. Segundo ele, a derrubada do texto deve ter efeitos em áreas prioritárias e em emendas parlamentares.

Ele criticou ainda a repercussão das medidas do governo. Para o ministro, quando a União tenta propor algo progressista é visto como "populismo" enquanto medidas para os mais ricos são vistas como "modernas".

"Tudo o que você faz para as camadas mais vulneráveis é populismo no Brasil, virou populismo. Tudo o que você faz em proveito dos ricos é moderno, é uma coisa avançada", disse ele.

O ministro afirmou que, com a volta do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de Roma, ele deve discutir a partir desta quarta-feira novas alternativas à queda da MP.

(Com Agência Estado)

 

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