"Acredito que inflação vai estar mais perto de 5%, ou até um pouco abaixo", disse, em entrevista ao portal Metrópoles. A banda de tolerância da meta de inflação está entre 1,5% e 4,5%, sendo que o centro da meta é 3%.
Quando questionado sobre estimativa de quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) irá iniciar o ciclo de flexibilização monetária, Haddad mencionou que cabe ao BC verificar a velocidade da queda da inflação, mas também tem questões externas que impactam a decisão.
O titular da Fazenda afirmou ainda que a elevação na taxa Selic feita neste ano já havia sido contratada na ata do BC de 2025. Neste sentido, "ainda é cedo para avaliar atual gestão do BC à luz dos acontecimentos do fim do ano", avalia.
O ministro também disse que "ninguém está fazendo política fiscal mais do que nós", citando que o Fundo Monetário Internacional (FMI) disse que o terceiro maior esforço fiscal do mundo foi feito pelo Brasil em 2025. "Nós tivemos melhor resultado fiscal ano passado, isso dito pelo FMI. FMI não tem nenhuma simpatia pelo governo, e está dizendo o seguinte: o terceiro maior esforço fiscal do mundo ano passado foi feito pelo Brasil."
(Com Agência Estado)
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