O objetivo da porta extra entre a cabine do piloto e a área de passageiros é dar mais segurança à tripulação e evitar invasões ao redor do cockpit. A inclusão da barreira em aviões que circulam nos EUA se tornou obrigatória na última segunda, 25, após uma lei aprovada em 2023.
A FAA, órgão responsável pela aviação nos EUA, porém, concordou em estender o prazo até julho de 2026 para as companhias aéreas providenciarem a barreira secundária. Até lá, as aeronaves não são obrigadas a adotar o dispositivo e a lei vale apenas para novos aviões comprados pelas companhias.
Em um vídeo, que mostra a porta se abrindo e se dobrando para a lateral, é possível ver que a barreira tem trancas e tem partes vazadas, para que seja possível ver o outro lado. Ainda não está claro se as portas só serão acionadas no pouso, decolagem e situações de perigo, ou se haverá outros protocolos que incluam o acionamento da barreira.
"Sentimos que poderíamos fazer isso e colocá-lo em produção assim que a aeronave estivesse pronta", disse Justin Jones, vice-presidente executivo de operações da Southwest.
A aeronave que fez o primeiro voo com a porta foi um Boeing 737 Max 8, entregue há poucos dias para a Southwest Airlines. Além da Boeing, a Airbus também já está integrando a porta em seus novos aviões, afirmou a agência de notícias Reuters.
A medida faz parte de um pacote de proteção para viagens aéreas que tem se atualizado desde o atentado de 11 de setembro.
(Com Agência Estado)
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