Uma queda nessa estimativa já era aguardada por dois grupos de economistas do mercado que se reuniram com diretores do Banco Central na última sexta-feira, 18, como mostrou a Broadcast. Isso se deve à perspectiva de desaceleração da economia, e à expectativa de efeitos desinflacionários das tarifas americanas.
Considerando apenas as 107 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a mediana para a inflação de 2026 recuou de 4,49% para 4,45%. A última sexta-feira foi uma data crítica para inserção de projeções no boletim, o que aumenta as respostas nesse prazo.
O Focus também mostrou um ajuste para baixo nas estimativas do mercado para a inflação de 2025. A mediana para este ano passou de 5,17% para 5,10%, a 10ª baixa seguida. Considerando só as 108 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, recuou ainda mais, dos mesmos 5,17% para 5,07%.
O Banco Central espera que o IPCA some 4,9% em 2025 e 3,6% em 2026, conforme a trajetória divulgada no último ciclo de comunicação do Comitê de Política Monetária (Copom). O fim do ano que vem é o horizonte relevante do colegiado.
Na última decisão, o Comitê aumentou a taxa Selic em 0,25 ponto porcentual, de 14,75% para 15,0%, e afirmou que "antecipa uma interrupção no ciclo de alta de juros", com o objetivo de examinar os impactos do ajuste que já foi realizado.
A mediana do Focus para a inflação de 2027 permaneceu em 4,0% pela 22ª semana consecutiva. A projeção para o IPCA de 2028 passou de 3,81% para 3,80%. Um mês antes, era de 3,83%.
(Com Agência Estado)
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