De volta à nossa realidade, times brasileiros que estavam fora do mapa global, entraram no radar após a participação do Mundial de Clubes da Fifa. A marca Botafogo, por exemplo, cresceu 96% e agora vale US$ 24,5 milhões, enquanto o Fluminense vale US$ 30,6 milhões, de acordo com a metodologia utilizada pela Brand Finance - que utiliza uma escala de pontuação para indicadores como valor de patrocínio, títulos conquistados, audiência em mídias digitais e meios de comunicação tradicionais, como televisão.
A nota "triste" do levantamento fica por conta do Palmeiras que, além de voltar "sem mundial" do torneio da Fifa, teve uma queda de 12% no valor da marca, para US$ 74,9 milhões, enquanto o Cruzeiro, que nem foi para os Estados Unidos, aumentou o valor de sua marca em 28%, para US$ 17,4 milhões e entrou para os top 10 das marcas mais valiosas do futebol no Brasil.
Inflação de bets
A acirrada disputa das casas de apostas online para estamparem suas marcas na camisa dos principais times brasileiros, elevou também o patamar de valores investidos em patrocínio. De acordo com a Brand Finance, o investimento total das bets soma US$ 197 milhões - sendo que, deste total, nada menos que US$ 175 milhões, ou R$ 1 bilhão, são os patrocinadores masters - aqueles que estampam o peito da camisa dos jogadores. Vale lembrar que, dos 20 times que disputam a Série A do Brasileirão, apenas dois não têm bets como patrocinadores masters - o Red Bull Bragantino e o surpreendente Mirassol.
O furor das bets resultou em contratos recordes de patrocínio para os dois times de maior torcida no País. Flamengo e Corinthians tiveram alta de 21% e 50% no valor de suas marcas respectivamente. Enquanto o time de Arrascaeta e companhia está avaliado em US$ 1,2 bilhão, a turma de Rodrigo Garro está avaliada em US$ 73,5 milhões. Apesar dos números vistosos, pesquisa da própria Brand Finance mostra que 61% dos torcedores brasileiros de futebol já fizeram uma aposta no esporte, sendo que 69% têm entre 18 e 25 anos, mas, quando questionados se os clubes deveriam rejeitar patrocínios de marcas de apostas, 59% dos torcedores brasileiros responderam que "Concordam Totalmente" ou "Concordam".
(Com Agência Estado)
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