Sábado, 27 de Julho de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,66
euro R$ 6,15
libra R$ 6,15

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,66
euro R$ 6,15
libra R$ 6,15

Economia Terça-feira, 14 de Maio de 2024, 17:30 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Terça-feira, 14 de Maio de 2024, 17h:30 - A | A

FecomércioSP: Custo de vida na grande SP deve crescer até 2025 com tragédia no RS

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O custo de vida na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) deverá aumentar de forma contínua até o próximo ano como reflexo do desastre ambiental no Rio Grande do Sul. A avaliação do assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), Guilherme Dietze, é a de que a cadeia produtiva será afetada pela escassez na região e o desequilíbrio entre oferta e demanda terá efeito direto sobre os preços.

"O ano que vem vai ser o grande problema. Como é que a gente vai ter essa safra importante de arroz, soja, milho, trigo ?", afirmou o assessor ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), lembrando que a região também é importante em carne e laticínios. Dietze explicou que suas análises estão considerando apenas hipóteses neste momento, mas que, caso o pior cenário se concretize, o impacto será grave.

O resultado da tragédia no indicador Custo de Vida por Classe Social (CVCS) da região paulista dependerá de como será feita a reconstrução e retomada na região afetada pelas enchentes. As enchentes atingiram quase 95% da atividade econômica do Estado, segundo a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS). Os polos industriais estão entre os locais mais afetados pelas cheias.

Embora no primeiro trimestre deste ano o indicador da FecomercioSP tenha fechado com uma alta amena no grupo de alimentos (0,10%), o mês de abril, segundo Dietze, já apresentou uma inflação um pouco acima.

"Há uma certa preocupação de que os preços não estão acomodados como a gente gostaria, seguem pressionados, não somente pela questão de oferta, mas, também, pelo custo que está chegando ao empresário, com o aumento do óleo diesel. O que a gente vem percebendo é que essa pressão em alimentos e transportes deve continuar nos meses seguintes", afirmou. A expectativa é a de que a partir de junho, o grupo de alimentos sofra um aumento ainda mais forte principalmente em frutas e lácteos.

Efeito cascata
O processo inflacionário que afeta alimentos e transportes pode também atingir a cadeia de logística como um todo na Região Metropolitana onde estão localizados os centros de distribuição relevantes.

Para Dietze, ainda é dúvida quais impactos a tragédia terá na indústria do aço. "De que forma isso vai afetar insumos para a indústria? A gente não tem essa dimensão ainda para saber se haverá efeito no custo, uma vez que não é apenas a produção, mas como será feito o escoamento dos insumos", afirmou.

(Com Agência Estado)

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

 

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros