"O ICEI, que iniciou 2025 já abaixo dos 50 pontos, tem se afastado da linha divisória ao longo dos meses: entre janeiro e agosto, o indicador recuou em cinco oportunidades. O indicador revela que a falta de confiança se torna cada vez mais intensa e disseminada entre os empresários industriais", avaliou a entidade.
Dentre os componentes do Icei, o Índice de caiu de 49,7 pontos para 47,8 pontos entre julho e agosto. Após 29 meses acima da linha dos 50 pontos, o indicador acumula dois meses em patamar negativo.
"A confiança tem sido contaminada pela elevação da taxa de juros, que ocorre desde o fim do ano passado, e há maior incerteza no cenário externo, o que ajuda a explicar esse cenário negativo", avaliou o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo
Já o Índice de Condições Atuais melhorou de 42,4 pontos para 42,6 pontos, mas segue bem distante da linha divisória dos 50 pontos. "A estabilidade do mês resulta da combinação entre uma piora nas condições atuais da economia brasileira (-0,6 ponto, para 34,8 pontos) e uma melhora na avaliação das condições atuais das próprias empresas (+0,6 ponto, para 46,5 pontos), que se tornaram menos negativas no mês", detalhou a CNI.
Foram consultadas 1.177 empresas, sendo 474 de pequeno porte; 423 de médio porte; e 280 de grande porte, entre os dias 1º e 7 de agosto de 2025.
(Com Agência Estado)
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