O economista Stéfano Pacini, do FGV Ibre, afirma que o resultado do mês reforça o sentimento de pessimismo no setor, que se estende para o futuro. "O sentimento de pessimismo para o futuro é notado em todas as categorias de uso, sobretudo nas produtoras de bens duráveis que são mais sensíveis aos reflexos da política monetária contracionista. O resultado da sondagem retrata à risca a complexidade do ambiente macroeconômico para o setor industrial que vem apresentando sinais de desaceleração da atividade no segundo semestre", destaca.
Em relação aos componentes do índice, o Índice de Situação Atual (ISA) caiu 0,8 ponto, atingindo 94,2 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) recuou 0,7 ponto, para 85,4 pontos, pior resultado desde junho de 2020. O indicador da produção prevista retrocedeu 1,3 ponto, para 82,9 pontos, também o pior resultado desde junho de 2020.
Em contrapartida, o nível de estoques subiu 0,2 ponto, para 106,4 pontos, maior nível desde dezembro de 2023, sugerindo que a indústria enfrenta dificuldades com o acúmulo de produtos. Quando este indicador está acima de 100 pontos, sinaliza que a indústria está operando com estoques excessivos.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (NUCI) caiu 0,7 ponto porcentual, para 81,9%.
Os dados foram coletados entre os dias 1º e 24 de outubro, e a próxima divulgação da sondagem ocorrerá no dia 26 de novembro.
(Com Agência Estado)
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