"A contaminação não se dá através dos alimentos, mas apenas a pessoas diretamente ligadas ao processo produtivo, manejando os animais", disse ele.
Lucchi elogiou também a "segurança e robustez" do serviço veterinário oficial do Brasil, gerido pelo Ministério da Agricultura. "O Brasil já faz monitoramento do vírus da gripe aviária de longa data", prosseguiu. "É um vírus que está ativo desde 2006 e muitos países produtores, como os Estados Unidos, já tiveram o problema", disse Lucchi. "Só de 2023 para cá, o Brasil já monitorou quase 4 mil suspeitas de casos para tentar encontrar o vírus, que ocorre principalmente em aves silvestres, visto que o País é rota migratória de boa parte delas."
Desta forma, a CNA "reafirma o compromisso do serviço veterinário oficial por meio do Ministério da Agricultura, de dar total transparência e agilidade nas respostas". A pasta, segundo Lucchi, já tem feito um trabalho de "compartimentalização do problema", no qual se isola a área com foco de gripe aviária, com abate de todos os animais da granja.
"Assim, a CNA recomenda aos produtores rurais e aos agricultores, principalmente, que reforcem todas as suas medidas de biossegurança já alertadas pela CNA", disse. "Neste momento, nós estamos em parceria com o governo federal por meio do Ministério da Agricultura e da indústria, para buscar dar todas as respostas possíveis e minimizar ao máximo este problema."
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(Com Agência Estado)
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