Na Comex, divisão de metais da Bolsa de Nova York (Nymex), o contrato do ouro para entrega em junho recuou 1,22%, fechando cotado a US$ 3.187,2 por onça-troy, acumulando uma queda de 3,70% na semana.
"O apelo do ouro como porto seguro diminuiu com a trégua comercial entre EUA e China", afirmou Tejas Shigrekar, analista da Angel One. "O acordo entre os países prevê uma suspensão temporária das tarifas sobre bens por 90 dias, o que amenizou temores sobre os impactos econômicos de longo prazo".
Além disso, o fortalecimento do dólar, que caminha para a quarta semana seguida de alta, tornou o ouro menos atrativo para investidores que operam com outras moedas, segundo Jateen Trivedi, da LKP Securities.
Apesar da pressão, o cenário ainda reserva algum suporte ao ouro: a inflação nos EUA dá sinais de desaceleração e os dados econômicos mais fracos reforçam as apostas de cortes nas taxas de juros ainda este ano.
A consultoria BMI mantém uma visão otimista a médio e longo prazo, e projeta o ouro entre US$ 3.000 e US$ 3.400 por onça-troy nos próximos trimestres, sustentado por incertezas políticas nos EUA, tensões geopolíticas e preocupações inflacionárias persistentes.
*Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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