O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,48%, a 541,13 pontos. Em Londres, o FTSE 100 ficou estável, a 8.822,91 pontos. Em Frankfurt, o DAX caiu 0,57%, a 23.798,12 pontos. Em Paris, o CAC 40 recuou 0,75%, a 7.696,27 pontos.
A semana termina com cautela, com os investidores aguardando os anúncios finais de tarifas dos EUA - que provavelmente não agradarão, aponta Ipek Ozkardeskaya, analista sênior do Swissquote Bank. "Resta saber se isso importa para os ativos de risco. Nos últimos meses, os mercados têm desafiado cada vez mais as reações tradicionais, levantando novas preocupações sobre a sustentabilidade real desse rali", pondera.
Trump disse na quinta-feira (3) que Washington começará a enviar cartas aos países nesta sexta especificando as tarifas às quais estarão sujeitos. Com a pausa de 90 dias nas chamadas "tarifas recíprocas" chegando ao fim na quarta-feira (9), vários grandes parceiros comerciais, incluindo a União Europeia (UE), ainda não fecharam acordos com os EUA. A UE está buscando um "acordo em princípio" com os EUA antes do prazo final, segundo a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
A China anunciou que vai impor tarifas antidumping de até 34,9% a importações de conhaque da UE a partir deste sábado (5), mas a medida não se aplica a fabricantes da bebida que tenham fechado acordos de compromisso de preços com Pequim, caso das francesas Rémy Cointreau, Pernod Ricard e Hennessy, que pertence ao grupo de artigos de luxo LVMH, que caiu 1,76% em Paris.
A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, reiterou o objetivo de alcançar a estabilidade de preços na zona do euro. Lagarde ressaltou que ainda há muita incerteza e imprevisibilidade rondando a economia, a maior parte associada às novas políticas comerciais dos EUA. No noticiário macroeconômico, as encomendas à indústria da Alemanha decepcionaram com uma queda de 1,4% em maio, bem maior do que se previa.
Em Milão, o FTSE MIB caiu 0,80%, a 39.622,11 pontos. Em Madri, o Ibex35 recuou 1,48%, a 13.973,00 pontos. A exceção foi Lisboa, onde o PSI 20 avançou 0,30%, a 7.777,66 pontos impulsionado pela EDP renováveis, que teve alta de 1,65%, em um período volátil da empresa, acompanhando as políticas energéticas de Trump.
(Com Agência Estado)
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