A medida - antecipada pelo ministro da Economia, Luis Caputo, há algumas semanas - determina a estabilização do controle de câmbios, limitando a quantidade de pesos ao montante nominal existente do BCRA em 30 de abril, relativo a 47,7 bilhões de pesos correntes (9,1% do PIB). Segundo o BC argentino, o teto para expansão da demanda na base monetária e a maior concorrência cambial devem tornar a moeda local "escassa".
Em relação à política monetária, o BCRA ganhará maior liberdade na "Fase 2" para gerenciar ferramentas de ajuste de liquidez, conforme o comunicado, e esterilizar outras fontes de oferta monetária. Entre essas fontes, o banco central destacou os passivos remunerados, financiamento indireto do Tesouro da Argentina enquanto persistirem os controles cambiais e a acumulação de reservas internacionais.
"A programação monetária do BCRA antecipa a continuidade do crescimento da demanda real por dinheiro durante o segundo semestre de 2024", acrescentou o BC argentino, que prevê multiplicadores consistentes com a expansão real da demanda por moeda.
O comunicado também lembra que as medidas propostas na "Fase 1" do marco monetário foram cumpridas e estabelecem as bases para as iniciativas da nova etapa, entre elas: a eliminação do déficit fiscal e sua monetização; ampliação do acesso ao mercado livre de câmbios para importadores; e redução das taxas de juros da política monetária.
(Com Agência Estado)
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