Conforme detalhou a Anfavea na manhã de hoje, os emplacamentos de veículos cresceram 2,8% entre janeiro e agosto, na comparação com igual período de 2024. Durante a entrevista coletiva de apresentação dos dados, porém, Calvet frisou que essa alta foi puxada pelo crescimento de 12,9% nas vendas diretas, enquanto as vendas no varejo caíram 4,3%.
Além disso, acrescentou o presidente da Anfavea, se forem consideradas apenas as vendas de veículos nacionais no varejo, a queda é de 9,3% no acumulado do ano até aqui. "E quando cai a venda dos veículos nacionais no varejo, também há recuo do uso da tecnologia nacional", mencionou Calvet, citando, por exemplo, os veículos com tecnologia flex, que podem ser abastecidos com álcool e gasolina.
Segundo ele, esse cenário de contração nas vendas é reflexo principalmente do nível restritivo da taxa de juro e já começa a preocupar a entidade, que trabalha com uma projeção de alta na casa de 5% das vendas de veículos totais no ano.
A despeito da perda de tração nas vendas do varejo, Calvet mencionou que o programa Carro Sustentável do governo federal ajudou a impulsionar o emplacamento de alguns veículos, com destaque para os chamados veículos "de entrada" que passaram a contar com isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Entre meados de julho, quando o Carro Sustentável começou a vigorar, e o fim de agosto, os veículos incluídos no programa tiveram crescimento de 26% nas vendas, desempenho que foi considerado surpreendente pelo presidente da Anfavea.
(Com Agência Estado)
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