O Mixto ia disputar um jogo importante contra o União, em Rondonópolis, pelo Campeonato Mato-grossense de Futebol de 1972. O time do Mixto daquela época, integrado por craques como Ruiter, Filinto, Wilson, Ariel, Glauco e Nenê fazia qualquer adversário tremer nas bases.
Um grupo de jovens fanáticos pelo alvinegro e que todas as tardes se reunia em frente à papelaria da lendária torcedora e fundadora do Mixto, dona Pepê, decidiu ir a Rondonópolis incentivar o time do coração no difícil compromisso.
O grupo foi em um ônibus fretado pelos próprios torcedores, tendo uma acompanhante muito ilustre na caravana: dona Pepê. Nessas ocasiões, os ônibus fretados ficavam na estação rodoviária, nas proximidades do Luthero Lopes, para o torcedor não ter que gastar com táxi para chegar ao estádio.
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Uma turma, encabeçada pelo torcedor Nelsinho, que se diz mixtense “desde a primeira comunhão”, mas que ainda assim perde longe para o ex-senador Antero Paes de Barros, que confessa que sua paixão pelo clube vem desde os tempos que usava fraldas, foi falar com dona Pepê:
– Nós estamos com muita fome e hoje não vamos poder gritar o nome do Mixto muito forte...
– Vão poder gritar, sim – disse dona Pepê, pagando um lanche reforçado para os torcedores e ensaiando ali mesmo o grito de guerra “Mixtão!”, “Mixtão!”, “Mixtão!”
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matheus dede tomaz 21/12/2013
parabens nelsinho vc e uma memoria viva do futebol cuiabano.
1 comentários