Primeiro governador do Estado após a divisão de Mato Grosso (1979-1983), duas vezes na administração da Prefeitura de Cuiabá (1967 a 1969, nomeado por Pedro Pedrossian e eleito em 1988 pelo PFL), ex-secretário de Obras no governo de José Garcia Neto, entre 1975/78, o ex-prefeito Frederico Carlos Soares Campos, não poupa críticas à pura e simples improvisação de alguns projetos que estão sendo executados na capital mato-grossense para preparar a cidade para a Copa do Mundo do ano que vem.
Para Campos, a falta de planejamento e de adequação de projetos acaba prejudicando a população, que poderia estar sendo beneficiada com outras obras de maior utilidade. Ele se insurge também contra projetos como o viaduto do Coxipó, garantindo que como engenheiro civil, se fosse fiscal de obra, não a receberia. O VLT também não escapa das críticas de Frederico Campos.
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Frederico Campos – Olhe, eu vejo isso aí como uma atualidade da doença do brasileiro pelo futebol, porque na realidade a história disto aqui começou mesmo muitos anos atrás e sobretudo depois da divisão do Estado. De tudo que está sendo feito para a copa de futebol, muita coisa poderia ser mais utilizada em beneficio da população se tivesse havido projetos adequados, porque alguns foram simplesmente improvisados
HiperNotícias – O senhor acha então que foi um processo apressado essas obras, que estão sendo feitas e que deveriam passar por uma melhor avaliação de técnicos realmente capacitados para discutir essas mudanças?
Frederico Campos – Claro que sim. Muitos projetos foram somente adaptados. Vocês vêm esse viaduto aqui do Coxipó. Eu passava ali e pensava: se eu fosse o engenheiro de fiscalização dessa obra eu não a receberia porque está fora de nível. Até que uma pessoa da Universidade Federal começou a agredir a obra com detalhes dos erros. Agora eu digo: vocês vão ver quando tiver a passagem por baixo em que o alicerce está acima da pista um metro. Eu nunca vi alicerce acima da pista. E vocês vão ver também o outro problema da falta de projeto adequado e por ai afora. Mas Deus queira que dê certo, em beneficio da cidade e de todo povo de Cuiabá
HiperNotícias – Esta falta de planejamento é que está levando a este amontoado de obras, algumas das quais a própria população acha que seriam dispensáveis. O senhor acha que houve falta de orientação e de comando de quem está à frente dos destinos do Estado?
Frederico Campos – Eu não posso culpar ninguém, na verdade elas [as empresas] são contratadas, com estruturas improvisadas pelo próprio Governo. Tudo bem, precisava mesmo, na atual circunstância; agora se houvesse um planejamento, talvez alguma coisa a mais em termo de trincheiras, pudesse ser feito na cidade com muito mais probidade e utilidade do que o próprio VLT. Porque o VLT você pode substituir por ônibus de primeira categoria no bairro inteiro e por toda rua que você quiser e o outro não; está fixo em um trajeto limitado. Por isso, muita gente não vai deixar de vir com seu carro até o centro da cidade para pegar um bondinho: quem tem condução vai continuar a bloquear as ruas da cidade, evidentemente. Contudo, o VLT não deixa de ser um beneficio e Deus queira que dê certo.
HiperNotícias – O senhor acha que os gastos que estão sendo feitos para implantação desta infraestrutura para promoção da Copa do Mundo estão acima da capacidade de endividamento de Mato Grosso?
Frederico Campos – Na verdade, Mato Grosso é outro depois da divisão do Estado. Hoje, Mato Grosso contribui, e muito, para a economia nacional. Eu fico vaidoso quando vejo aquela rodovia federal [a dos Imigrantes] com centenas de caminhões indo e vindo de um lado e de outro, transportando produtos de Mato Grosso e entupindo o porto de Santos. E isso ocorre porque falta infraestrutura. E é disto que o Brasil precisa: infraestrutura adequada para o desenvolvimento e consolidação da economia brasileira e não inibir a trajetória do crescimento do País. O resto, essa parte de novos meios do sistema de transporte, de estradas, são problemas que serão resolvidos de acordo com o fortalecimento da economia. Aliás, diga-se de passagem, nunca correu tanto dinheiro aqui como nesta época de preparo das lavouras para o plantio da safra.
DIVISÃO DO ESTADO
HiperNotícias – Ainda sobre a divisão que o senhor defendeu e fez parte especial dela, como o primeiro governador de Mato Grosso após a separação, o seu governo conseguiu implantar as bases necessárias para que o Estado desse esse gigantesco salto na área econômica?
Frederico Campos – O Governo de Mato Grosso de então implantou as bases técnicas para isso: estradas, legalização fundiária e uma série de benefícios de infraestrutura que favoreceram a vinda para cá daqueles que representam a mola mestre da produção: os empresários rurais. Foi graças a eles que Mato Grosso progrediu muito depois da divisão, inclusive surpreendendo o País. E na realidade o Estado pode crescer muito mais, dependendo de orientações técnicas seguras.
HiperNotícias – O senhor foi o último governador de Mato Grosso dos chamados biônicos. O que representou para o Estado essa divisão que o senhor comandou, com o fim do governo de Garcia Neto?
Frederico Campos – Na época da divisão o prefeito das capitais era também biônico, nomeado pelo governador. E as cidades se beneficiavam com isso. Muitas vezes socorri a Prefeitura de Cuiabá que não tinha como pagar os funcionários. Na realidade, praticava-se no Estado uma administração enxuta com companheiros técnicos em todos os setores. E sem estrutura exagerada, o que deu muito certo. Eu penso no passado com orgulho, com a alegria de ter visto o quanto Cuiabá estava progredindo. Cuiabá hoje é uma cidade próspera, muito bonita e grande. Passou Campo Grande que era muito superior a Cuiabá, mas por que? Por que a economia que veio aqui para o Estado trazida pelos empresários do resto do Brasil tem apoio aqui não só em vários setores econômicos, de atendimentos de todos os tipos. E então, Cuiabá hoje é uma cidade que tem toda possibilidade de ser a grande metrópole do centro oeste brasileiro. A divisão representou tudo para Mato Grosso, significou a redenção do Estado.
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Frederico Campos - Era muito difícil, porque a pressão dos outros estados potencialmente ricos para captar recursos era muito mais forte. E conseguiam. Eu tive que ir buscar dinheiro no estrangeiro, fui aos Estados Unidos, na Inglaterra, na França, buscar dinheiro para investir em Mato Grosso. Se não fosse isso nós estaríamos aqui também ainda mancando. Hoje o que a gente vê por aí de gasto de fortunas não é brincadeira. E às vezes eu me pergunto? Será de onde está saindo tanta receita que não tinha antes. Oh, que beleza!...
HiperNotícias – Por falar em receita, no seu tempo de governador falava-se tanto em corrupção, mesmo às escondidas, como se denuncia agora?
Frederico Campos – Não, graças a Deus, não tinha isso. O meu governo foi respeitado e meus funcionários todos respeitavam nossas orientações. Também não tenho noticias de qualquer deslize de quem quer que seja na minha administração. Na verdade, eu não tenho vergonha de dizer que o que eu tenho ali está, é um carro, a única coisa que me resta e se eu deixar de pagar a prestação o banco toma. E o que é que tem? Esta é a vida de um cidadão normal. O fato de eu ocupar o cargo não deixa de ter a necessidade de ter uma administração que imponha respeito para todo mundo. Esta ganância, essas noticias que proliferam sobre corrupção só prejudicam o País.
RIGOR NA GESTÃO
HiperNotícias – O senhor foi considerado um governador extremamente rigoroso não só na condução do Estado, mas também exigindo que seus comandados de todos os escalões que trabalhassem com toda honestidade para que não houvessem problemas de desvio de dinheiro que poderia ser investido em benefício da população. Essa virtude que a impressa lhe atribuiu é verdadeira?
Frederico Campos – Olhe, eu acredito que sim porque não me consta nada que me deixa envergonhado. Eu pude fazer uma administração boa porque eu tinha bons companheiros competentes e que estavam comigo abraçando uma causa com toda seriedade, com todo patriotismo, com todo ideal. Só podia dar certo e deu.
HiperNotícias – Na realidade, o senhor foi considerado, pela imprensa local, como o governador que mais mandou abrir processos administrativos e outros tipos de procedimentos para apurar todo tipo de denúncia. Consta inclusive que seu filho Fredinho, que tinha uma empresa do ramo de divisórias, teria sido investigado sobre uma denúncia que chegou a seu conhecimento sobre excesso de preço cobrado por um serviço prestado ao Estado
Frederico Campos – Não. Isso é mentira, meu filho nunca teve empresa nenhuma e jamais ele iria tomar uma atitude dessas, prejudicando toda administração. Na minha família todo mundo vestiu a roupa necessária, justamente para dar o exemplo. Honestidade não é uma coisa de fantasia, tem que ser praticada com sinceridade e como exemplo para todo mundo. Quem faz anúncio de honestidade, desconfie, porque na verdade está acontecendo muita coisa séria. Veja os problemas lá no Supremo Tribunal Federal. Mas vai melhorar, se Deus quiser.
HiperNotícias – Com esse tipo de comportamento que norteou a sua vida pública, como o senhor se sente hoje, quando ouve denúncias freqüentes de corrupção na administração pública de todos níveis – federal, estadual, municipal?
Frederico Campos – Bom, eu acompanho pela imprensa, de maneira que aquilo deixa a gente preocupada, porque realmente deixa a desejar. Um bom caminho para administração pública poder produzir frutos benéficos para todo mundo. Está aí as reações populares, com muitas queixas e lamentos sempre misturados com atos de vandalismo. Esse desequilíbrio nas manifestações populares não tem razão de existir isso se todo mundo está satisfeito, se tem razão. Eu corrigia o salário de meus servidores de acordo com a inflação. Quando eu entreguei o governo para Júlio Campos a última correção que fiz foi de cento e um por cento dos salários e era verdade porque tinha necessidade de fazer esta correção e deu certo.
HiperNotícias – Até hoje, comenta-se que apesar de toda sua condição profissional, da sua retidão na administração pública, que a sua indicação para o Governo do Estado teve o dedo do seu tio, o general Dilermando Monteiro, comandante todo poderoso II Exército, de São Paulo...
Frederico Campos – Ele contribuiu para minha indicação e eu tenho orgulho de dizer isso porque era um homem que eu sempre adorei, sempre admirei pela retidão, pelo caráter, pela instrução que ele tinha. Se o exército brasileiro desejar homenagear uma mente superior que seja a dele, pois de fato ele era íntegro. Ele esteve de fato com o presidente Ernesto Geisel, que lhe disse: ‘Dilermando, o seu estado tem oito candidatos, inclusive um sobrinho seu’; ele simplesmente só disse uma coisa ao general Geisel: ‘Presidente, por ele eu boto minha mão no fogo’ e não falou mais nada. Quer dizer que a concepção dele era também uma maneira sagrada na interpretação do presidente; ele era homem de confiança do presidente. Eu tenho satisfação, não tenho vergonha nenhuma de dizer que meu tio me ajudou; pelo contrário, eu gostaria que todo mundo tivesse o tio que tive na minha vida.
FUTURO DE MATO GROSSO
HiperNotícias – Quais são suas perspectivas em relação a Mato Grosso, principalmente na área econômica para os próximos anos?
Frederico Campos – Mato Grosso ainda não parou de crescer. Eu acredito que se a estrada de ferro chegar em Cuiabá vai beneficiar muito a Região Centro-Oeste. Inclusive a ligação com o Oceano Pacífico teria que passar por aqui e isso é de extrema importância. Cuiabá dobra de tamanho. Eu quero acreditar que o que está faltando neste país é planejamento adequado. Infraestrutura é a coisa sagrada para provocar o desenvolvimento. Porque ficar só na tapeação de pedido de político para fazer uma coisinha, aqui uma coisinha lá, outra acolá não funciona. É o leste brasileiro todinho absorvendo toda economia da nação. Eu tive que buscar dinheiro no estrangeiro para fazer a nossa base. E agora vai a presidenta Dilma Rousseff no Estados Unidos pede e ninguém atende, por que? Porque na hora em que ela estava pedindo ela tava também agredindo o governo americano por causa de espionagem, coisa que não tem de ver com o desenvolvimento do país. Olha só que bobagem: quer mostrar autoridade agredindo o outro, que é muito mais potente e que na realidade tem o recurso na mão e pode nos ajudar. Foi um erro. A presidenta que perdoe minha opinião, mas ela errou muito.
HiperNotícias – Como o senhor avalia a atual situação de Mato Grosso em seus múltiplos aspectos?
Frederico Campos – Bom eu espero viver mais alguns anos para ver o que ainda vai ser feito aqui, eu acredito muito no Mato Grosso. O bloqueio lá no porto de Santos foi Mato Grosso que provocou. E provocou porque o Mato Grosso dividido cresceu. E isso se deve sem dúvida ao exemplo daquilo que deve ser praticado para o desenvolvimento em outras regiões. Então é preciso cuidado: essa história de bloqueio, tomada de área do índio é bobagem; o índio tem que ser integrado na civilizarão. Ele é um ser humano, não é para ficar lá na mata isolado para servir de atração para turista que vem aqui para ver índio nu com flecha na mão. É bobagem: o índio nos Estados Unidos vive outra realidade. Nós vivemos numa época diferente. Falam, por exemplo, de acabar com a vida daqui do pantanal, principalmente. Ora, onde o homem entra, ele modifica a natureza; e tem que modificar mesmo para o bem próprio. Só que tem que ter certo controle para que esta ocupação não se torne de fato numa destruição que vira depois em desafio. O Rio Cuiabá eu descia de vapor, dependendo da época do ano; hoje, o vapor não chega no rio de jeito nenhum, o rio não tem mais calado para esse tipo de embarcação. E com o desenvolvimento e crescimento de Cuiabá e Várzea Grande essa região toda – abram os olhos – vai precisar de novas empresas para poder ter e fornecer água, abastecer o povo. Inclusive no meu projeto de governo estavam previstas três barragens: Manso, Cuiabazinho e na Guia; as três juntas resolveriam o problema por muito tempo, mas ninguém pensa nisto mais.
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Juacy da Silva 25/10/2013
Parabens ao Hipernoticias pela entrevista com o ex-prefeito de Cuiaba e ex-governador de MT, Dr Frederico Campos. Tive o prazer de conhece-lo e compartilhar com o mesmo muitos momentos, ao longo das quarto ultimas decadas. Oxala nosso Estado e nossa capital tivesse muitos governantes com o espirito public, a etica, o devotamente a causa publica, a eficiencia e decencia que Frederico Campos. Homem simples, distuido de vaidades, de pompa, mas honrado e conhecedor dos problemas que nosso Estado enfrentava logo apos a divisao,muito contribuiu para o desenvolvimento tanto de Cuiaba quanto de MT. As geracoes atuais deveriam conhecer melhor pessoas como nosso ex-governador,exemplos dignos de serem seguidos. Que Deus de vida longa ao ex-Governador Frederico Campos para poder continuar contrbuindo com suas reflexes sobre a gestao publica. Abs,Prof Juacy
Carlos Nunes 14/10/2013
Não tem erro, Frederico Campos foi o governador MAIS HONESTO de Mato Grosso. Foi indicado pelo seu tio, gen. Dilermando Monteiro, comandante do 2º Exército, na época da ditadura; o governo federal mandava dinheiro; o Frederico Campos aplicava tudo direitinho, e o que sobrava devolvia, pois essa era a regra da época. Se fosse corrupto, não teria devolvido nada e teria um patrimônio descomunal. Dilermando Monteiro foi a parte boa do Exército, era humano e preocupado com o bem estar do povo; é claro que a ditadura teve a parte ruim. Acho que o grande responsável pela Ditadura foi o Jânio Quadros, se não tivesse renunciado, a ditadura nunca teria existido. Por que não deixou o Marechal Lot, honesto e patriota, ser eleito? Ele iria moralizar o Brasil e dar continuidade ao processo democrático. Mas apareceu o Jânio com a vassourinha e disse que ia transformar o Brasil; não aguentou e renunciou.
kaka 14/10/2013
Vim morar em Mato Grosso em 1978, em 79 o Governador era o Dr. Frederico Campos. Não tenho conhecimento de algum ex-governador, que seu patrimônio seja igual ou menor de quando entrou no governo, o do Dr. Frederico é um exemplo raro no meio politico deste pais. Em sua entrevista sobre as obras da Copa, imagino a vergonha do Dr. Frederico como engenheiro que é ver as cag...por ai afora, não precisamos ser engenheiro pra ver que tem obras de está longe da razão, um exemplo é o viaduto da Sefaz, aquilo está mais para um retorno, e pra isso seria muito mais barato ter feito um túnel. Parabéns Dr. Frederico, honestidade não é atributo, mas virtude intrisica na conduta das pessoas de bem, o Brasil carece de Politicos como o Senhor.
Josias de Souza Dias 14/10/2013
Esses políticos precisam num fim de semana ir á casa desses políticos do passado e bater um papo com eles.Com certeza irão aprender muito.Você nunca vai se arrepender de ser honesto. Já é sabido que a honestidade é a melhor forma de conduta. Parece ser a coisa mais simples do mundo, mas ser verdadeiramente honesto com os outros e consigo mesmo pode ser um verdadeiro desafio. Ser politicamente correto, ser sensível em relação ao sentimento de outras pessoas e encarar verdades desagradáveis sobre si mesmo geralmente exige muita paciência, vigilância e trabalho.A maioria de nós aprendeu a ser desonesto quando criança. O processo geralmente começou com a descoberta de que diferentes comportamentos levam a resultados diferentes. Por exemplo, dizer certas coisas (ou não dizer certas coisas) levam a aprovações e elogios desejáveis, ou a desaprovação e censura indesejáveis, ou ainda à punição. Aderir a um comportamento desonesto para conseguir resultados desejados está apenas um passo à frente. Com o tempo, o processo de pensamento por trás de tais ações ficam tão enraizados em nossa mente subconsciente que a pessoa nem percebe sua existência. Chega o momento em que a pessoa perde a capacidade de saber impor um limite e saber o quanto a desonestidade afeta negativamente suas vidas (ver Avisos abaixo). A desonestidade geralmente se torna
Julio Muzzi 13/10/2013
Parabenizo o Hiper Notícias, em entrevistar um homem íntegro, como o nosso colega Dr. Frederico Campos. Essas improvisações nas obras certamente já não terão na Adm. Mauro Mendes, uma vez que fui informado que já tem uma equipe planejando a Cuiabá do futuro, racionalizando recurso
MAURO FIGUEIREDO 13/10/2013
VAMOS RESPEITAR AS OPINIÕES DO DR. FREDERICO, EMBORA NÃO HAJA CONCODÂNCIA PLENA. OS TEMPOS SÃO OUTROS, AS NECESSIDADES E AS EXPECTATIVAS TAMBÉM SÃO OUTRAS. CADA COISA NO SEU TEMPO. A MAIORIA DAS PESSOAS QUE VIVE NA GRANDE CUIABÁ CONCORDA COM OS INVESTIMENTOS DE MOBILIDADE URBANA AI INCLUIDO O VLT.
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